Estudo mostra que lockdown foi erro

O Instituto de Assuntos Econômicos (IEA), da Inglaterra, fez uma revisão científica em 19.646 estudos sobre a Covid-19 e a conclusão surpreende quem defendia as medidas tomadas pelos governantes. A análise concluiu que o isolamento e toque de recolher (lockdowns) fracassaram em reduzir significativamente as mortes.

Por outro lado, essas medidas causaram um enorme prejuízo social, cultural, educacional e econômico ao proibir aglomerações, abertura de lojas, escolas, shows e empresas. O levantamento mostrou que o número de mortes evitadas foi mínimo. Em toda a Europa, foram evitadas apenas seis mil mortes.

Os cientistas lembram que só de gripe 20 mil pessoas morrem todo ano apenas na Inglaterra e País de Gales. A revisão mostra que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, considerava muito baixa a eficiência do fechamento de escolas, empresas e fronteiras, a proibição de aglomerações e os testes com visitantes.

Na outra ponta, os estudos mostravam efeitos “devastadores” sobre a economia, o emprego e os pequenos negócios. Apontavam para o aumento da dívida pública e retrocesso na Educação, a explosão da violência doméstica e das doenças mentais.

A análise acrescenta que as medidas tomadas pelos governos reduziram a liberdade individual, causaram instabilidade política, fortaleceram tendências autoritárias, aumentaram a corrupção dos governos e minaram a democracia. Um exemplo foi o Brasil, com repressão do STF e governadores sobre a população.

A única autoridade dissonante foi justamente a ignorada ou atacada, a do presidente Jair Bolsonaro, que era contra o fechamento total e alertava para todos esses riscos. Foi proibido de agir pelo STF e perseguido pela velha midia por suas declarações.

Um estudo alertou inclusive para mortes causadas pelo lockdown. Ele concluiu que até o fim de 2021 cerca de 97

mil pessoas morreram nos Estados Unidos por hipertensão, doença cardíaca, diabetes, obesidade, uso de drogas ilícitas e álcool, aumentadas exponencialmente pela angústia e desespero causados pelos lockdowns.

A análise destaca que durante a pandemia os governos aproveitaram para promover “algumas das maiores violações às liberdades individuais em tempos de paz na história”, que geraram “benefícios desprezíveis à saúde pública enquanto impuseram custos enormes à sociedade”.

“A nossa metanálise sugere que, quando os pesquisadores levam em conta variáveis adicionais tais como o comportamento voluntário, o impacto dos lockdowns se torna desprezível”, diz Jonas Herby, um dos autores da análise, do Centro de Estudos Políticos (CEPOS) de Copenhague, Dinamarca.

Os outros autores são Lars Jonung, professor emérito do Departamento de Economia da Universidade de Lund, na Suécia, ex-consultor de pesquisa da Comissão Europeia; e Steve Hanke, professor do Instituto Johns Hopkins de Economia Aplicada, nos Estados Unidos, ex-conselheiro econômico do presidente Ronald Reagan.

Na Suécia, país que menos impôs restrições, os idosos, por exemplo, decidiam voluntariamente não ir a lojas e restaurantes em momentos críticos da Covid, seguindo sugestão do governo sem imposições. A Suécia teve a menor mortalidade por Covid da Europa.

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sao pedro