Itabuna e Ilhéus encolhem em 10 anos
O que vinha sendo observado nos últimos anos foi confirmado pelos números finais do Censo 2022. Itabuna encolheu, perdendo 18 mil habitantes, caindo de 204.667 em 2010 para 186.708. Ilhéus, que recebeu boa parte dos itabunenses, também perdeu moradores e caiu de 184.236 para 178.703 habitantes, 6 mil a menos.
O estranho nas contas do IBGE é que, em dezembro, ele divulgou uma parcial dizendo ter cadastrado 197.163 moradores em Ilhéus. Como esse nũmero caiu para 178.703? A diferença de 18.460 pessoas pode ter sido causada por um erro cometido na época ou agora, mas precisa ser explicada pelo instituto.
É diferente do caso de Itabuna, que tinha prévia de 185.500 e terminou com 186.708. Esse encolhimento da cidade era esperado, depois de gestões desastrosas de Fernando Gomes, José Nilton Azevedo e Claudevane Leite, que espantaram investimentos, estagnaram a economia e enterraram o dinamismo cultural.
Mesmo assim, a Prefeitura vai rever todos os números do IBGE. Ela acredita que houve perda de população, porém bem menor do que a indicada pelo Censo.
Itabuna foi a terceira cidade com mais perda de moradores, -8,8%, ficando atrás apenas de Salvador com -9,6% e São Gonçalo, no Rio de Janeiro, que perdeu 10,3%. A Bahia cresceu pouco, ganhando apenas 637.591 habitantes, somando hoje 14,6 milhões. Salvador perdeu 257 mil moradores, foi passada por Fortaleza e caiu para quinta.
O Brasil somaou 203.062.512, um crescimento de 6,5% desde 2010 ou 12,3 milhões de pessoas. O Sudeste continua sendo a região mais populosa, com 84,8 milhões de habitantes ou 41,8% da população. Ele é seguido do Nordeste, com 54,6 milhões de pessoas ou 26,9% dos habitantes do país.
As duas regiões tiveram a menor taxa de crescimento anual, de 0,24% para o NE e 0,45% no Sudeste. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, concentrando 39,9% da população brasileira. Só São Paulo tem 44,4 milhões, seguido de Minas com 20 milhões e Rio com 16 milhões. A Bahia é o quarto com 14 milhões e o Paraná quinto com 11,4 milhões.
Roraima continua sendo o Estado menos populoso, com apenas 636.300 habitantes, seguido por Amapá (733.500) e Acre (830 mil). Os maiores municípios são a capital paulista com 11,4 milhões, o Rio de Janeiro com 6,2 milhões, Brasília com 2,8 milhões, Fortaleza com 2,42 milhões e Salvador, que soma 2,41 milhões.
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