Bamin apresenta projeto a jornalistas
A Bamin promoveu nesta quinta uma apresentação do Complexo Intermodal Porto Sul aos veículos de imprensa do sul da Bahia. A empresa diz que o objetivo foi mostrar uma visão abrangente do empreendimento, desde o canteiro de obras até as medidas compensatórias e de redução dos impactos socioambientais.
O projeto inclui o Porto Sul, o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e a mina Pedra de Ferro, em Caetité. O engenheiro Alberto Vieira, diretor-geral de implantação, explicou como o porto e a ferrovia formarão um corredor logístico para escoar o minério de ferro extraído a mais de 500 km do litoral.
"Hoje, as três frentes de trabalho empregam 1.818 pessoas, com 69% de mão de obra local", afirmou. Pela estimativa da Bamin, quando as obras estiverem no ponto mais movimentado, em 2025, empregarão 15 mil pessoas. Na fase de operação, a partir de agosto de 2027, esse número cairá para 1.400, mas permanentes.
A Bahia Mineração S/A é uma subsidiária do Eurasian Group Resources (ERG), de origem cazaque. Somente na fase de estudos, licenciamento e início da implantação, o grupo investiu R$ 10 bilhões. Outros R$ 20 bilhões serão gastos nos próximos cinco anos, "mas a Bahia deve se tornar o terceiro maior produtor de minério de ferro do País".
O agrônomo Marcelo Dutra explicou as ações ligadas ao meio ambiente. Ele destaca que a Bamin tem todas as licenças ambientais, mas que problemas pontuais podem acontecer num projeto deste porte. A empresa conseguiu licença para desmatar 687 hectares e já fez a operação em 148 hectares. Depois vai replantar com árvores nativas.
Uma operação complexa tem sido a retirada de animais da área. A Bamin diz que capturou 69 mil e soltou em novas áreas 67 mil. A diferença se explica por animais feridos, que são levados para um centro veterinário (foto) montado pela empresa na Ponta da Tulha. Lá eles recebem tratamento e ficam até recuperar a saúde.
Os jornalistas que visitaram o local, como a equipe do blog Pimenta, relatam a presença de uma jiboia, um carcará e uma coruja sendo tratados. A bióloga Bárbara Buss explicou que até sete animais podem ser operados por dia no centro cirúrgico instalado pela Bamin, considerado de excelência.
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