Barrada pelo STF por cores do Brasil

O deputado federal Marcel van Hatten (Novo-RS) divulgou a denúncia de uma guia turística profissional de Brasília que afirma ter sido barrada por estar vestida com camisa que tinha as cores do Brasil, ao tentar se aproximar da sede do Supremo Tribunal Federal (STF), para acompanhar seus clientes.

O parlamentar ironizou o suposto veto do STF à camisa do Brasil, sugerindo que, se a guia colocasse um boné do MST (Movimento Sem Terra), seria capaz de ser convidada pra tomar um cafezinho. O vídeo foi publicado pelo administrador de empresas e diretor do Instituto Liberal, João Luiz Mauad.

Nele, a guia turística, que não tem seu nome divulgado afirma ter sido impedida, pela primeira vez em 16 anos de atuação profissional, de levar turistas até a escultura “A Justiça”, de Alfredo Ceschiatti, em frente ao prédio do Supremo, por estar com a blusa com as cores da bandeira do Brasil.

“Estou em estado de choque. Nunca vi isso acontecer na vida; eu não poder usar uma camisa com a bandeira do Brasil. A nossa camisa não tem conotação política, existe há muitos anos. E eu quero deixar registrada a minha tristeza com essa situação. Eu, como profissional de turismo, não estou podendo acompanhar os meus turistas".

"Tudo porque estou com a camisa do Brasil. Você, quando vier a Brasília, saiba que não pode mais usar a camisa do Brasil, porque alguma autoridade determinou”, relatou a guia turística, ao informar que seus clientes foram autorizados a fazer fotografias próximo ao símbolo do Judiciário.

O Diário do Poder enviou o relato da guia turística à Coordenadoria de Imprensa da Secretaria de Comunicação Social do STF, questionando se há proibição de acesso de pessoas vestidas com camisas do Brasil e qual seria a justificativa oficial para o eventual veto. Mas não recebeu respostas, até a última atualização da reportagem.

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sao pedro