"Cortina de fumaça" esconde a economia

A grande mídia, comprometida com as narrativas da extrema-esquerda, usou o depoimento de um hacker criminoso na CPMI do dia 8 e uma suposta delação do Major Cid, logo desmentida pelo advogado, para desviar a atenção da séria situação da economia nacional, que está "derretendo".

Enquanto se falava do hacker e do major, passavam despercebidas três notícias impactamtes e preocupantes. A primeira era o Ibovespa batendo um recorde ao atingir 13 pregões seguidos em retração, atravessando todo o mês com os investidores retirando seu dinheito do Brasil.

O índice fechou a quinta-feira em queda de 0,53%, aos 114.982,30 pontos. No mês, a retração acumulada é de 5,71%. A pontuação do fechamento é a menor desde 6 de junho, quando terminou em 114.610 pontos. A performance foi influenciada pelo derretimento das ações da Via (-6,15%), São Martinho ( -5,40%) e Magalu (-5,05%).

Na quarta-feira, 16, o Ibovespa havia registrado a 12ª baixa consecutiva, o que marcou a primeira vez que a bolsa brasileira acumulou tantas quedas em sequência. Já a última vez em que haviam sido registradas dez quedas seguidas foi em 1984. Além disso, foi o menor patamar desde junho, de 115.488 pontos.

Outra notícia abafada com rapidez pela grande midia foi o apagão que deixou a maior parte do país sem energia por mais de 6 horas. Só na Bahia, o prejuízo estimado no comércio foi de R$ 2,2 milhões, segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) da Bahia, Guilherme Dietze.

“Selecionamos alguns setores que têm relação direta com compra por impulso. Desses, o faturamento por hora registrou perda potencial durante o apagão. Em determinado período do dia, as pessoas deixaram de comprar. Houve uma perda potencial de vendas de R$ 2,2 milhões na Bahia”, explicou.

A terceira notícia negativa foi o aumento expressivo dos combustíveis, depois de um aumento de 16,3% na gasolina e de 28,5% no diesel, que é usado no transporte de tudo e vai elevar a inflação. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP) o valor médio do diesel aumentou 8,3% nos postos.

O preço médio está em R$ 5,50. Outro produto que teve aumento foi o Gás Natural Liquefeito (GLP) , o preço médio do botijão de 13 quilos (gás de cozinha) foi para R$ 101,21, subindo 0,2%. Na última quarta-feira, a Petrobrás elevou diretamente nas refinarias o diesel em R$ 0,78 e a gasolina em R$ 0,41.

Para completar, o relatório do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mostrou que o órgão teve uma queda de 45% no lucro durante o primeiro semestre, comparado com o primeiro do último ano do presidente Bolsonaro.

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sao pedro