CPI confirma tortura e crime do MST
Na sexta-feira, os membros da CPI que investiga a facção MST foi até Prado, com a ex-assentada Vanuza Souza. Ela mostrou aos deputados federais Tenente Coronel Zucco, Ricardo Salles e capitão Alden sua casa, de onde foi expulsa pelas lideranças da facção criminosa por defender os títulos de terra entregues pelo presidente Bolsonado.
No local, o filho da ex-assentada aguardava a comitiva vestido com a camisa do MST. O rapaz, cujo o nome não foi identificado, é ativista e ideólogo do movimento. “Fala para mim, filho, que eu sou fake news”, desafiou a mulher, se referindo ao depoimento que ele gravou, a pedido do governo, na tentativa de invalidar o testemunho dela.
“Eu recebi esse lote das mãos de Valmir Assunção (PT), coloquei água e construí a casa. Em abril de 2001, toda a direção do MST chegou aqui de madrugada, quebrou meu telhado e minhas portas, me sequestrou, me espancou e me tirou de dentro da minha casa”, relatou.
“Ela está mentindo, dizendo que essa casa era dela?” questionou o presidente da CPI ao militante. O rapaz confirmou a informação de que a residência pertencia à ex-assentada. Sobre a expulsão, alegou que a mãe “causava tumulto à associação”. Zucco lembrou a ele que isso “nao justifica a violência que ela sofreu”.
Para Alden, isso é resultado “do comunismo, que coloca filhos contra pais. O filho da dona Vanuza é um influenciador marxista que orienta pessoas a fazer justamente o que ele fez aqui contra a própria mãe. O que fica claro é que este dito movimento que fala em ‘lutar pela reforma agrária’, na verdade atua de forma criminosa e não respeita nem seus próprios membros”.
Os palamentares da CPI do MST foram hostilizados, xingados e chegaram a discutir com lideranças locais. A Bahia tem o maior volume de famílias acampadas pelo MST no Brasil e lidera o ranking de estados com maior número de ações terroristas da facção, com 15 invasões registradas somente neste ano.
Para a CPI, os números apresentam ‘nexo causal’ com a gestão do PT, que se arrasta por cerca de 16 anos no estado. O ex-governador e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, é depoente desejado pela oposição e blindado pelo governo Lula. A falta de acordo sobre a convocação do petista despertou ofensiva da base governista.
Ela tentou desarticular os trabalhos, através do afastamento de parlamentares ligados ao agronegócio. Depois da visita, o capitão Alden solicitou à Polícia Federal proteção policial para Vanuza, mas teve o pedido negado pelo diretor de polícia administrativa, delegado Rodrigo Teixeira, alegando que ela "não se enquadra".
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