Estado e União financiam a facção MST

A diligência da CPI sobre a facção MST em Alagoas encontrou, nesta sexta-feira (11), documentos que comprovam que o governo estadual financia alimentação, aquisição de lonas e aluguéis de ônibus para ataques e manifestações do movimento no território alagoano.

A documentação foi encontrada no Instituto de Terras de Alagoas (Iteral), primeira parada da excursão liderada pelo presidente da CPI, deputado federal Zucco (Republicanos-RS), pelo relator Ricardo Salles (PL-SP), e pelo Delegado Fábio Costa (PP-AL), 2º vice da CPI, que pediu a diligência em seu estado.

A CPI divulgou quatro processos do Iteral que financiaram atos de acampamentos e mobilizações, em Maceió e em municípios do interior, de facções como a Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade (FNL) e Via do Trabalho, além do próprio MST, entre 2017 e 2020, no governo de Renan Filho (MDB).

Hoje minsitro de Lula (PT), ele é antecessor e padrinho político do atual governador, Paulo Dantas (MDB). “Temos comprovada, até agora, que toda essa prática do movimento está sendo financiada pelo governo de Alagoas e pelo governo federal”, disse o deputado Fábio Costa, após investigações no Iteral e no Incra, em Maceió.

Entre os gastos flagrados pela CPI do MST, financiados pela população do estado, campeão nacional da fome, estão R$ 8.351 na compra de alimentos, entre eles 60 kg de charque, 30 kg de mortadela, 40 kg de frango, entre outros itens para alimentar militantes levados a Maceió em janeiro de 2018.

Mais R$ 19.950 na compra de 25 rolos de lona plástica preta para montagem de acampamento na Praça dos Martírios, diante da sede histórica do governo de Alagoas; e R$ 2.799 do aluguel de dois ônibus para levar de volta a acampamentos militantes que ocupavam a Praça Sinimbu, em Maceió, em abril de 2018.

Também havia um pedido da FNL para o Iteral pagar o aluguel de quatro ônibus para manifestação, partindo de acampamentos no interior de Alagoas para Maceió, e retornando em seguida, em março de 2020. Com Diário do Poder

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