Exportação baiana despencou em 2023

O comércio exterior baiano perdeu força no primeiro semestre de 2023. As exportações caíram 26,8% e as importações recuaram 18,6% em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com o Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - RACEB, elaborado pela Gerência de Estudos Técnicos da FIEB.

“A Bahia foi afetada pela queda dos preços internacionais, refletindo em uma menor demanda por produtos da pauta de exportação baiana", pontua o especialista em Desenvolvimento Industrial da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Danilo Peres.

Nos seis primeiros meses, as exportações baianas totalizaram US$ 5 bilhões. Os principais produtos foram óleo combustível (19,9%), soja (18,2%), celulose em pasta (8,7%), bagaços de soja (5,8%) e bulhão dourado (5,7%). Juntos, esses cinco produtos foram responsáveis por 55,9% das vendas externas da Bahia.

Já as importações fecharam o semestre em US$ 4,7 bilhões. Os principais produtos importados foram óleos brutos de petróleo, nafta petroquímica, cloretos de potássio, cacau, trigos, sulfetos de minérios de cobre, diidrogeno-ortofosfato de amônio, querosenes, GNL e óleo diesel. Juntos, foram 64,2% das importações.

No primeiro semestre a China foi o principal país de destino dos produtos baianos, respondendo por 23,6% das exportações, seguida por Singapura (10,8%), EUA (9,2%), Canadá (7,2%) e Alemanha (5,9%). Já os principais fornecedores foram EUA (20,5%), Angola (12,8%), Espanha (10%), China (10%) e Gabão (5,2%).

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sao pedro