"Novo" PAC herda obras paradas do 1º

O lançamento de um "novo" PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) foi criticado e ironizado na Bahia, principalmente por duas mentiras incluídas no anúncio. A primeira é a Ferrovia Oeste/Leste, que não é mais pública desde 2021, quando foi leiloada e arrematada pela Bamin. É obra privada.

Outra obra privada listada pelo governo de extrema-esquerda de Lula (PT) é a "refinaria de Mataripe da Petrobras na Bahia", que foi comprada no ano passado e pertence a um grupo privado. O nome hoje é Acelen e suas obras também são privadas, sem nenhuma ligação como governo ou o "novo" PAC.

O anúncio também foi criticado pelos números do PAC anterior, que prometeu muito e executou pouco. Apenas duas das dez maiores obras do PAC 1, de 2007, foram concluídas. Uma das obras que Lula, e Dilma depois dele, abandonaram foi a construção da refinaria de petróleo Premium 1, no Maranhão.

Ela foi abortada pela Petrobrás depois que a estatal já tinha despejado R$ 2,1 bilhões no projeto. A obra é uma das 5.344 dos PACs 1 e 2 que os governos petistas abandonaram. Destas, 2.688 estão completamente paradas. Há ainda cerca de 3.300 que o presidente Bolsonaro reativou e terminou.

Uma delas foi a transposição do Rio São Francisco, com trechos que tiveram que ser reconstruídos por causa da deterioração causada pelo abanono no governo Dilma (PT). Bolsonaro também reativou e construiu um trecho da FIOL na Bahia, que ficou parada durante todos os seis anos do governo dela.

Entre as obras anunciadas para a Bahia no "novo" PAC, várias estavam nos PACs 1 e 2 e nunca saíram do papel nos governos petistas, como a duplicação da BR-101 e da 116 no estado. A única duplicação foi feita por Bolsonaro, acima de Feira de Santana em direção a Sergipe.

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