ONGs atuam contra interesse nacional

Relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), feitos entre 2002 e 2023, mostra que as ONGs da Amazônia são usadas por outros países para interferir em obras públicas, espionagem, biopirataria e manipulação de indígenas. A descoberta foi feita pela CPI das ONGs e noticiada pela revista Oeste.

A CPI das ONGs tem mostrado que grupos financiados com capital estrangeiro dominam a Amazônia e nunca atuaram para ajudar ou proteger os indígenas. Elas são financiadas por empresas e fundos de esquerda como Blue Moon Foundation, Green Grant Fund, Bill and Melinda Gates, e Clinton Global Iniciative.

Durante uma audiência na CPI das ONGs, o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo afirmou que existe um “Estado paralelo” na Amazônia, “governando com o auxílio do Estado formal brasileiro, do Ministério Público Federal, da Polícia Federal, do Ibama, da Funai e desse ministério que criaram agora, dos Povos Indígenas”.

“É um consórcio de agências do Estado brasileiro a serviço desses interesses”, concluiu Rabelo. E está certo. Em 2012, durante os governos Dilma Rousseff e Barack Obama, a Abin monitorou a atuação da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) na Amazônia.

Segundo a Abin, ONGs brasileiras patrocinadas pela Usaid “praticam ações que configuram tentativas de interferência externa ao adotar posicionamentos que, muitas vezes, conflitam com interesses do governo brasileiro na região”. Ao menos seis ONGs estão a serviço dos EUA no Amazonas:

Kanindé – Associação de Defesa Etnoambiental; Instituto Internacional de Educação no Brasil (IEB), Equipe de Conservação da Amazônia, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Instituto Floresta Tropical e Instituto de Pesquisas Ecológicas.

A Kanindé e o IEB, que só em 2004 recebeu mais de R$ 12 milhões da Fundação Moore, da esquerda amaericana; mobilizaram indígenas para impedir a pavimentação da BR-317, que liga o Acre à Interoceânica, em 2010. A onda de protestos só terminou depois de um acordo entre o governo estadual e esses grupos.

A Abin afirmou que as seis ONGs, sobretudo Kanindé e IEB, “atuaram opondo-se às obras, procurando influenciar as organizações indígenas de acordo com as posições defendidas pela Usaid". O relatório da Abin menciona ainda monitoramento da Amazônia, feitos via satélite, pelo Imazon.

“Utilizam técnicas desenvolvidas para detectar, quantificar e monitorar, por meio de imagens de satélites, estradas, comunidades tradicionais e tipologias florestais, entre outros aspectos. Com financiamento estadunidense, o Imazon vem monitorando o espaço geográfico brasileiro".

Ainda naquele ano, hidrelétricas também sofreram interferência estrangeira. ONGs como a Movimento Xingu Livre, que recebe dinheiro da Fundação Ford, fomentaram protestos de funcionários ligados a sindicatos de esquerda para tentar inviabilizar as obras, como em Belo Monte, no Pará.

As ONGs também procuraram barrar a construção de usinas como as de Jirau e de Santo Antônio, em Porto Velho (RO), consideradas de baixo impacto ambiental. A movimentação contra essas obras ficou mais acalorada no que diz respeito à melhoria de infraestrutura no Tapajós.

As ONGs Movimento Tapajós Vivo e Aliança Missionária Franciscana do Tapajós distribuíram uma cartilha para “conscientizar indígenas” sobre os males dessas obras. Em uma das ilustrações, é possível ver dois indígenas segurando a cabeça de pessoas, enquanto sangue jorra do pescoço.

Em 2013, a Abin identificou movimentações de outros países, sobretudo dos Estados Unidos e da Alemanha, contra o Programa Espacial Brasileiro. A ONG Movimento Atingidos pela Base Espacial (Mabe) passou a incentivar moradores da região para fazer protestos contra a base. O Mabe recebe dinheiro da Alemanha.

A Abin mencionou ainda um esquema de tráfico de animais por meio de ONGs da Amazônia. Elas oferecem passagens para especialistas europeus virem estudar a região e até possuem uma rede de hotéis. “Foram identificados casos de coleta, transporte e tentativas de remessa ilegais de biodiversidade brasileira”.

A Abin acrescenta que “tais fatos, aliados à busca de acesso ao conhecimento tradicional associado, têm sido constatados em diversos locais do Brasil.” O relatório cita a prisão de um alemão, em um aeroporto de Fortaleza, com 21 mariposas vivas da espécie rara Lepidoptera.

Neste ano, a Abin tem monitorado as demarcações de terras indígenas no entorno do Complexo Hidrelétrico do Tapajós (CHT), que tentam frear o avanço tecnológico na região. Antes do início da construção, a estratégia das ONGs era dizer aos índios que o projeto seria ruim e orientar a se manifestarem contra.

Além disso, as ONGs fizeram o possível para impedir a consulta prévia das autoridades a essas pessoas. Entre as ONGs citadas está o Greenpeace. Atualmente, as entidades do terceiro setor pressionam pela demarcação das terras, com a finalidade de impedir a construção de mais obras de infraestrutura. Com Oeste

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sao pedro