Prefeituras temem colapso financeiro

A diminuição dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios, em julho e no mês atual, preocupa gestores de todo o País. Os prefeitos tentam sensibilizar o Congresso e o Governo Federal a encontrar alternativas para recompor as perdas. Em algumas cidades, a redução acumulada se aproxima de 50%, comparado a 2022.

A bonança do último ano de Bolsonaro derreteu no primeiro de Lula (PT). Agora a União dos Municípios da Bahia anunciou que as prefeituras do estado vão aderir à paralisação do dia 30. Serão suspensas as atividades administrativas em forma de protesto e sensibilização, sendo mantidos serviços essenciais, como saúde e limpeza urbana.

Para a UPB, a estagnação do repasse do FPM, o aumento de despesas, inflação, folha de pessoal e desoneração do ICMS dos Combustíveis tornaram a situação insustentável. Alguns prefeitos já falam na iminência de um colapso financeiro, com risco de atrasos salariais e interrupção de serviços.

Além da mobilização convocada pela UPB, municípios de outros cinco estados do Nordeste devem paralisar atividades por 24 horas. Na região cacaueira, a Amurc também convocou os gestores municipais para uma paralisação de 30 de agosto a 5 de setembro. A ideia é pressionar o Governo Federal a dar uma resposta ao problema.

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sao pedro