Áudio implica deputado do PT em crime

A Bahia, estado líder de invasões de terras no Brasil, concentra um volume significativo de indícios de envolvimento criminoso entre líderes partidários e a facção MST. Nessa terça-feira (12), a coluna do jornalista Cláudio Humberto fez menção a um áudio atribuído à um militante do movimento.

Ele diz ter apoio de políticos como o deputado Valmir Assunção (PT-BA) para invadir fazendas na região de Corumbau, em Prado. O indígena convoca os amigos do alheio com um “vamos com tudo para cima deles” e destaca que o grupo está equipado com drones e armas.

“Vamos invadir e se for para atirar, vamos atirar também”, diz trecho da gravação. O militante criminoso diz ter apoio do deputado Valmir Assunção, do prefeito de Prado, Gilvan da Silva, e do ex-prefeito de Itamaraju Frei Dilson. O áudio foi recebido por membros da CPI do MST, como Capitão Alden (PL-BA).

Em outro áudio, esse passado no grupo DireitaXCentroXEsquerda, os invasores narram a expulsão e confisco de bens de outro ex-membro. O motivo da expulsão do ex-amigo do alheio foi que ele teria declarado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Não houve perdão.

O conteúdo foi recebido por parlamentares que participam das investigações e enviado para apreciação da mesa diretora da CPI, mas também teria circulado em grupos de Whatsapp. O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) comentou o caso e lembrou de outro.

“Durante a oitiva da depoente Vanuza Souza, foi denunciado que o deputado Valmir Assunção (PT-BA), apontado como um dos líderes do referido movimento na Bahia, daria anuência para crimes cometidos pelos coordenadores do acampamento em que ela morava”.

“São fatos muito graves que, se constatados, precisarão ter a devida punição. Lamentável ter parlamentares com essas condutas na Câmara dos Deputados,” disse Nogueira, que foi secundado por Evair de Melo (PP-ES), dizendo que “é a confirmação de que esse movimento, que leva o terror para o rural brasileiro, é o braço terrorista do PT. Nem disfarçam mais”.

Ainda de acordo com Evair, os mandatários envolvidos nas invasões “usam pessoas inocentes, com promessa de vida melhor, de terra fácil e na verdade o jogam no submundo, condenados a tudo de ruim que possa existir. Fazem no campo o que o narcotráfico faz nos morros e favela. Os inocentes viram reféns”, avaliou.

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sao pedro