Brasília vive 7 de setembro sem povo
Um desfile de 7 de setembro sem povo. Esta é a imagem que marca o evento oficial da Independência em Brasília. As imagens mostradas pelas redes de tv e pela mídia online deixam claro o fracasso. Os carros, tanques e equipamentos das forças armadas desfilaram quase para ninguém pela manhã.
Um termômetro foi a ocupação dos hotéis da capital federal, que foi de apenas 43% durante o feriado deste ano, com em dias normais. Esta quantidade de reservas registrada no 7 de setembro do petista é quase duas vezes menor que nos anos em que Bolsonato era o presidente, quando a ocupação ficou entre 73% e 80%.
Em 2022, o presidente Bolsonaro desfilou para 1,2 milhão de pessoas em carro aberto, segundo a PM-DF. Só a área em frente ao palanque oficial tinha mais de 100 mil pessoas. Depois, Bolsonaro foi ao Rio de Janeiro, onde a orla ficou lotada e ele discursou para mais de 200 mil pessoas em Copacabana.
Neste ano, a quantidade de militares desfilando, 6 mil, somada a 2.500
atuando na segurança, era mais da metade do público de 15
mil, 10 mil. Como comparação, o público em Brasília foi igual
ao que assistiu ao desfile em Patos de Minas/MG, mesmo inflado pelos
servidores federais, que foram "convidados" a participar sob ameaça
velada.
O deserto de povo se repetiu em dezenas de cidades onde, até o ano passado, a população comparecia em peso para comemorar. As exceções aconteceram em lugares governados pela oposição ao PT, como São Paulo, onde o sambódromo esteve lotado para o desfile comandado pelo governador Tarcísio de Freitas.
Eleito por 60 milhões de eleitores, segundo o TSE, Lula não foi apoiado no desfile nem pelos sindicalistas da CUT e os militantes do MST. Faltou povo par ao desfile de um governo que se diz "popular".
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