Exportações baianas despencam em 23

As exportações baianas somaram US$ 736,8 milhões em agosto, uma queda significativa de 39% em relação ao mesmo mês do ano passado, no governo do presidente Jair Bolsonaro. "A queda se deve a fatores internacionais," diz a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

As exportações seguem afetadas pela base de comparação elevada, já que em 2022 o estado atingiu seu recorde histórico nas vendas externas, de US$ 14 bilhões. Houve ainda uma queda nos preços das commodities e redução da demanda mundial.

A queda dos embarques de derivados de petróleo foi de 97,4% no mês passado e de 21,4% no ano. As agropecuárias caíram 22,8%, puxadas pela queda em 11,6% da soja e derivados, 20,1% nos preços e de 29,4% nas receitas. A indústria de transformação teve o pior desempenho no mês, com baixa de 63,5%.

As exportações baianas para China, principal destino dos produtos baianos, tiveram redução de 29,5% em agosto, sempre calculadas contra o ano anterior. Porém, as vendas totais para a Ásia caíram ainda mais, 64%, devido à redução drástica nos embarques de derivados de petróleo.

As vendas para a América do Norte tiveram redução de 35,1%, enquanto para a América do Sul e Mercosul despencaram 35% e 30%. A boa notícia foi o aumento de vendas para União Europeia (EU) em 42,1%, influenciado pelo incremento nas vendas de soja, minérios e frutas.

Com o resultado de agosto, a balança comercial da Bahia acumula superávit de US$ 808,4 milhões em 2023, contra um saldo muito maior, de US$ 1,64 bilhão, no último ano de Bolsonaro. As exportações somam US$ 6,88 bilhões, com queda de 26% e as importações em US$ 6,07 bilhões, com redução de 20,7%.

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sao pedro