Furc destaca deficientes exemplares

No Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência, comemorado neste mês, a Fundação Regina Cunha (FURC), instituição ligada ao DayHORC de Itabuna, do Grupo Opty, homenageou a trajetória de pessoas com deficiência visual que passaram pela instituição e representam esta luta na comunidade.

“Nosso objetivo é o reconhecimento desses exemplos de vidas que nos inspiram a seguir evoluindo e que servem de encorajamento para outras pessoas construírem o seu pertencimento na sociedade”, observou Ive Cunha, uma das organizadoras do evento e representante institucional da FURC.

Uma das homenageadas foi Anna Lúcia Fernandes da Hora, graduada em Psicologia e em Pedagogia e pós graduada em Terapia Cognitivo Comportamental. Ela se destacou ainda pela participação na luta e conquista do Passe Livre, e na criação do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que presidiu.

Outra foi Ione de Jesus Pereira, estudante de Pedagogia da UESC que foi alfabetizada apenas com 16 anos. Ela se juntou a Sthefanie da Silva Guimarães, a MC Tefinha, dona de um canal no YouTube; José Pereira Costa Júnior, servidor municipal que recentemente passou em concurso federal usando apostilas em braille.

Jovem e de alto astral, Gabriel Oliveira Matias Santos poderia ter usado a cegueira como muleta para se vitimizar. Ao invés disso hoje cursa o Bacharelado Interdisciplinar de Artes na UFSB. Já Geiverson da Silva Santana foi além. Se formou em Psicologia e Neuropsicologia, e hoje trabalha na equipe clínica da FURC.

“Um dos principais marcos na vida foi quando comecei a andar sozinho a partir dos meus 14 anos. Eu obtive essa e outras conquistas na FURC, onde me tornei atleta e conquistei medalhas em campeonatos estaduais e regionais de goalball”, conta Gabriel, que também é atleta de goalball, o futebol para cegos.

Ao som de voz e violão da cantora Aline Kaliu, o evento mostrou a trajetória dos homenageados e teve o objetivo de fortalecer as iniciativas voltadas para este público. "“A comunidade PcD de Itabuna deve ser cada vez mais respeitada, ouvida e ascender socialmente em seus direitos”, resume Ive.

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sao pedro