Lula corta verba do INSS e Vale Gás

Enquanto a fila do INSS acumula 1,69 milhão de pessoas esperando atendimento, o governo reduz o orçamento da previdência com um corte de R$ 12,5 bilhões do orçamento de 2024. O valor foi encomendado pela área econômica para contemplar ‘medidas de redução’ relacionadas à revisão de benefícios.

O corte foi anunciado em nota técnica do Conselho Nacional de Previdência Social. Para o doutor em direito previdenciário da PUC-SP Wagner Balera, a medida configura uma “fuzilaria contra a seguridade social. Esqueceram-se de propósito que o dinheiro do PIS-PASEP foi criado com finalidade previdenciária”.

“O dinheiro será destinado ao esporte, turismo e, como se fosse um favor, para a seguridade social também”. Para o professor, a inconstância nas escolhas do governo sobre a área econômica demonstra ausência de direcionamento. “A impressão é que são feitas escolhas aleatórias, decisões aventureiras".

"Elas arriscam o futuro e a sustentabilidade econômica”, avaliou. Mas estre não é o único corte. Enquanto Lula (PT) já gastou R$ 75 milhões em passeios ao exterior, sempre hospedado nos hoteis mais caros, seu governo alega "falta de dinheiro" para cortar não só a verba do INSS, mas de outros setores.

Ele já suspendeu verbas que deveriam ser usadas na alfabetização, no transporte escolar e em bolsas de estudo, e agora trava o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social cortando R$ 262 milhões do Auxílio Gás, o que significa que milhões de pessoas perderão o benefício criado por Bolsonaro.

Relatório da Associação Contas Abertas, com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop), mostram que o valor representa 14% do orçamento do programa (um total de R$ 1,8 bilhão) e que ainda não foi liberado para os beneficiários. Com Diário do Poder

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