Mais um escândalo no Ministério da Saúde

Mais um escândalo se soma aos outros destes primeiros oito meses de governo do petista Lula da Silva. Desta vez foi a contratação de uma microempresa,que tem apenas um funcionário registrado, e capital social de R$ 1,3 milhão, para receber um contrato de R$ 285,8 milhões com dispensa de licitação.

O contrato é do Ministério da Saúde e foi assinado em abril, tendo como objetivo fornecer 293.500 frascos de imunoglobulina humana, um hemoderivado (produzido a partir do sangue), a R$ 973 cada frasco. Ele é usado para melhorar a imunidade de pacientes de doenças como síndrome de Guillain-Barré.

A empresa Auramedi, que é de Goiás, assinou como representante no Brasil da chinesa Nanjing Pharmacare, que também é representada pela Panamerican Medical Supply. Um dos sócios desta segunda reprentante é Marcelo Pupkin Pitta, que foi preso na Operação Vampiro, em 2004 e em 2007 por fraude em licitação.

Naquela ocasião, a venda fraudada também foi de hemoderivados. A sede da Auramedi é uma casa em Aparecida de Goiânia que está fechada, sem nunca ter tido movimento, segundo os vizinhos. O site Metrópolis apurou que às vezes um funcionário aparece para pegar correspondências e encomendas. E só.

A Auramedi não tem site e o único sócio, Fábio Granieri de Oliveira, é réu por improbidade administrativa na Justiça do Pará. Trata-se da suspeita de fraude em uma contratação, também sem licitação, durante a pandemia da Covid-19, em Parauapebas. Fábio assinava pela Auramedi e por uma empresa "concorrente".

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sao pedro