Morte de cigana será reinvestigada

A Coordenadoria Regional de Polícia Técnica de Porto Seguro recebeu ofício do Ministério Público da Bahia com perguntas sobre o laudo médico de Hyara Flor, de 14 anos. A adolescente da etnia cigana foi morta com disparo de arma de fogo, em julho, em Guaratinga, no extremo-sul da Bahia.

Segundo o inquérito, o disparo que matou a vítima foi feito de forma acidental pelo cunhado dela, uma criança de 9 anos, enquanto os dois brincavam com a arma. Segundo o MP, um parecer emitido pelo perito contratado pela família da adolescente contesta a versão da Polícia, apresentada em agosto.

O novo documento é assinado pelo perito forense Eduardo Lianos. Ele esteve no local do crime, acessou o inquérito e concluiu que uma pistola calibre 380 não pode ter sido disparada por uma criança de 9 anos. Na época, o marido de Hyara, de 14 anos, chegou a ser apreendido como principal suspeito.

A advogada Janaína Panhossi, que representa a família de Hyara Flor, revelou que o parecer técnico foi entregue ao Ministério Público há cerca de 20 dias, e disse que o órgão pediu novas investigações para a Polícia Civil.

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sao pedro