Polícia mata 11 suspeitos em 48 horas

Uma megaoperação policial, no bairro Águas Claras, em Salvador, nesta sexta-feira (22), cumpriu 43 mandados de busca e apreensão, resultou na morte de seis e prisão de outros 15 suspeitos de envolvimento com organizações criminosas. Além disso, foram apreendidos dinheiro, armas e drogas.

Durante a Operação Saigon, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), 15 homens e mulheres tiveram os mandados de prisão cumpridos e seis resistiram. Eles foram levados para o hospital, mas não sobreviveram, segundo o relato da Polícia Civil.

Um deles foi Eduardo dos Santos Cerqueira, o "Firmino", uma das lideranças do tráfico de drogas no bairro, apontado como o mandante de diversos homicídios. Outro investigado que resistiu à prisão foi Gilmar Santos de Lima, o “Capenga”, que acumula uma extensa ficha criminal por tráfico de drogas e homicídio.

Capenga era o gerente do tráfico nas Casinhas, segundo a polícia. Durante a Operação Saigon, a mãe de Capenga foi presa com drogas e R$ 8 mil. Já a esposa estava com uma arma. Todos foram encaminhados para a sede do DHPP. Um dos mandados de prisão foi cumprido no Sistema Prisional contra um homicida.

Outra operação, da Polícia Militar, matou cinco suspeitos na madrugada de sábado (23) em Crisópolis. A PM diz que os homens estavam armados e vendiam drogas no centro do município. “De imediato, os policiais se dirigiram ao local indicado e, ao se aproximar, foram recebidos por disparos de arma de fogo”, diz.

Segundo a PM, após a troca de tiros, um homem ficou ferido e foi levado ao Hospital Municipal de Crisópolis, onde acabou morrendo. Na sequência, os militares fizeram buscas e, em novo confronto, quatro suspeitos foram baleados e, apesar de socorridos, nenhum sobreviveu.

Apenas em setembro, pelo menos 46 pessoas já foram mortas pela PM em confrontos. O descontrole da criminalidade na Bahia acabou sendo usado politicamente pelo ministro da Justiçla, Flávio Dino, que culpou o presidente Bolsonaro pela violência, por ter facilitado o acesso dos cidadãos a armas para sua defesa.

Flávio Dino não conseguiu explicar por que a culpa é da liberação, se a violência e os homicídios cresceram apenas na Bahia, caindo mais de 30% no resto do país. Ele também não citou que o estado é governado há 17 anos pelo PT, partido que sempre se mostrou leniente com bandidos.

22:20  |  


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sao pedro