Racismo de assessora de Ministra choca

A “assessora de projetos” do Ministério da Igualdade Racial, Marcelle Decothé, municiou o arsenal de criticas sobre a viagem da ministra Anielle Franco para assianr um protocolo de intenções da campanha “Com racismo não tem jogo” na final da Copa do Brasil, no último domingo (24), em São Paulo, no jatinho da FAB.

Muitos comentaram que a ministra, que mora no Rio, poderia ter assinado o protocolo na partida de ida, no Maracanã. Sem mostrar remorso algum, Anielle debochou de quem considerou um gasto desnecessário. Ela já tinha publicado fotos no jatinho da Força Aérea, em clima de deslumbramento.

Já a assessora Marcelle divulgou nas redes sociais ataques preconceituosos, chamando torcedores do São Paulo, campeão contra o Flamengo, de “torcida branca, descendente de europeu safade” e “pior de tudo pauliste”. E ainda divulgou xingamento quando acusou a Diretoria do Flamengo de ser “fascista”.

Após a reação nas redes sociais, condenando a contradição da assessora da pasta, que supostamente prega atitudes conciliadoras e politicamente corretas de combate ao racismo, o Ministério da Igualdade Racial disse ter aberto investigação sobre Marcelle e outra servidora, Tábata Maria Alves Matheus.

Esta segunda mostrou o dedo do meio para a câmera em uma das publicações da colega de ministério nos stories do Instagram. Mas o ministério já mostra leniência na nota sobre a investigação, ao dizer que o racismo foi feito "em momento de descontração, fora dos ritos institucionais e de tom informal".

Ou seja, para o ministério é totalmente aceitável ser racista e xenófobo, desde que "em momento de descontração, fora dos ritos institucionais e de tom informal", mostrando que não é séria a alegação de que vai investigar a própria ministra e sua assessora.

O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fábio Wajngarten, publicou em suas redes sociais orientações sobre como denunciar a assessora do Ministério à 6ª Delegacia de Polícia de Repressão aos delitos de Intolerância Esportiva.

“A quem se sentiu ofendido pelas INACREDITÁVEIS manifestações da nobre assessora Ministerial abaixo o caminho, bem como a legislação apropriada. Eu sou de São Paulo, Eu sou São Paulino, Eu sou descendente de europeus que sobreviveram ao Nazismo. Não aceito as referidas palavras”, publicou Wajngarten.

O vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União Brasil) divulgou que processou a ministra por racismo, talvez se referindo à assessora Marcelle. Ele classificou como “completo absurdo” o fato de não ter bastado à Anielle Franco utilizar um jatinho da FAB para “fazer rolezinho com dinheiro público”.

Em cima disso, sua assessora fez declarações racistas sobre a torcida são paulina e xenófoba sobre os paulistas. “Tomou processo! Anielle Franco disse que veio ao jogo para ‘combater o racismo’, mas foi sua equipe que foi racista. Isso não vai ficar assim. Que o caso seja julgado com todo o rigor da lei”, escreveu. Com Diário do Poder

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sao pedro