Roma diz que PT é leniente com crime

O presidente do PL na Bahia, João Roma, destacou que o cenário caótico na segurança pública do estado, com o avanço da violência e da ação de facções de tráfico de drogas, são resultado das administrações petistas à frente do governo estadual há mais de 16 anos.

“O PT, de forma leniente, deixou o crime organizado se instalar no nosso estado”, declarou Roma, em entrevista a uma rádio. Ele diz que fica muito à vontade para criticar os governos de Jaques Wagner e Rui Costa, da mesma forma como elogiou o governador Jerônimo Rodrigues dar respaldo às polícias Civil e Militar.

“A questão é ver a ousadia do crime organizado que está fazendo enfrentamento ao poder do estado”, destacou Roma, que indicou que o retrocesso econômico no estado, puxado pela cobrança alta de impostos, reduz as condições de ascensão social dos baianos. “A pessoa sem emprego torna-se solo fértil para o crime organizado".

Roma criticou o governador que, em fala recente, tentou culpar o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo crescimento da violência, devido à política de promoção da legítima defesa. “As armas que alimentam o tráfico não são compradas em lojas”, lembrou Roma, afirmando que o cidadão tem direito a defender sua família e sua casa.

Ele ressaltou que continua o trabalho, junto às bancadas do partido, para fortalecer a sigla e dar capilaridade em todo o estado. Ele destacou a atuação de lideranças em toda a Bahia, como o Coronel França, em Teixeira de Freitas, Kátia Bacelar, Doutora Raíssa, Comandante Rangel, James Meira em Jequié, e André Porciúncula, em Salvador.

“Recentemente, conversando com Valdemar e com Bolsonaro, falamos que o PL é um grande partido, mas não podemos jogar com a vaidade. É nessa linha que estou buscando conversar com todos e ver qual a melhor definição para o PL na Bahia”, disse João Roma.

Roma também salientou que entende quem oscila entre um caminho ideológico e um caminho estrutural, de adesão à máquina em Salvador. “Mas estão todos convidados para colaborar, inclusive esses que às vezes levantam e fazem uma queixa ou outra”, garantiu o presidente estadual da sigla.

O ex-ministro da Cidadania reiterou a manutenção de sua pré-candidatura a prefeito de Salvador, mas ressaltou que mantém diálogo com o prefeito Bruno Reis (União Brasil). “Já tive um primeiro encontro com Bruno Reis, tratando de problemas da cidade, mas não há nenhum entendimento formatado".

"No que pese a minha pré-candidatura estar mantida e termos projetos para Salvador, não vamos jogar com a vaidade”, explicitou. “É natural que haja disputas internas, mas acredito que em pouco tempo teremos com clareza uma posição”, apontou, referindo-se ao apoio à reeleição de Bruno ou o lançamento de candidatura própria.

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sao pedro