Valmir também chefia invasão de 'índios'

O presidente da Associação do Agronegócio do Extremo Sul da Bahia (Agronex), Mateus Bonfim, revelou nesta terça que, dos 200 produtores rurais associados, mais de 40 permanecem com suas propriedades invadidas por grupos "indígenas" submetidos a um comando político.

“O chefe dessas invasões é o mesmo que está por trás das ações do MST na Bahia. Mas do que adianta todo mundo saber, se ninguém faz nada? Sou eu quem vai prender Valmir Assunção?” desabafou. Bonfim contou ao Diário do Poder sobre o grupo responsável pelo terror dos fazendeiros no extremo sul baiano.

Ele tem dois caciques. O primeiro se autodenomina liderança étnica à frente das ações criminosas, e é conhecido na região como "cacique Renato". Já o segundo seria mandante e apoiador político, o deputado petista Valmir Assunção, denunciado pelo relatório da CPI do MST por forte vínculo com ações criminosas do MST.

O grupo liderado pelo Cacique Renato teria avisado, na última semana, que novas invasões ocorrerão, ordenando a proprietários de terras do interior baiano que deixem suas fazendas. Segundo o presidente da associação, mesmo avisada, a polícia disse "não poder fazer nada".

“A gente vai até Brasília, procura parlamentares, mas não adianta. O governo não faz nada. Estamos tentando agenda com o presidente da Funai, mas ele sempre declina, alegando outros compromissos”, completa.

O representante fez chegar ao Diário do Poder o relato de Renilton Pataxó , que denuncia o assassinato do filho por suposto interesse político. “Tiraram a vida do meu filho para incriminar fazendeiros. Para tomar o que é deles. Para virar crise e fome na região”, acusa.

O relatório assinado pelo deputado Ricardo Salles (PL-SP) na CPI do MST comenta o mecanismo que envolve supostos grupos indígenas como: “avassaladora onda de invasões, perpetrada por uma mescla de sem-terra, alegados indígenas e grupos integrantes do crime organizado infiltrados nas ações de invasão". Com Diário do Poder

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sao pedro