Itabuna mantém SAF cedendo até 50%

O Conselho Deliberativo do Itabuna Esporte Clube se reuniu nesta terça-feira. Em pauta, o comunicado do investidor Leonardo Amoedo, anunciando o fim da parceria com o Dragão do Sul. Para disputar as competições de 2022 e 2023, o Itabuna recebeu mais de R$ 1,7 milhão do empresário.

Ao Jornal das Sete, da Morena FM, o diretor de futebol Ricardo Xavier explicou as três decisões tomadas na reunião. O Conselho decidiu manter a Sociedade Anônima de Futebol em formato de parceria. Na prática, segundo Ricardo, isso significa que Leonardo ou outro investidor só pode acumular até 50% das ações do Clube.

"O conceito de parceria - e não de compra - foi discutido no projeto de formação da SAF", relembra o diretor. Em 2022, Leonardo Amoedo investiu pouco mais de R$ 700 mil no Itabuna, acrescenta Ricardo. O valor foi convertido em 26,6% das ações do Clube.

Na reunião desta terça à noite os conselheiros aprovaram que o dinheiro colocado pelo empresário no time em 2023, R$ 1 milhão, também seja transformado em ações, elevando a participação do sócio a 40%. "Caso Amoedo aceite essas condições o investidor assumirá o controle do futebol do Itabuna".

"Ele terá total autonomia, arcando com as responsabilidades e os lucros correspondentes. Os termos da proposta ainda serão apresentadores formalmente ao empresário", disse Ricardo. O Jornal das Sete perguntou ao diretor ao que Leonardo se refere ao mencionar "divergências irreconciliáveis" na nota pública.

O diretor respondeu que não pôde interpretar com precisão do que se tratava, pois o empresário não deu detalhes. No entanto, Ricardo diz supor que Amoedo deseja chegar a 90% de participação nas ações do clube. "Acho que é isso. Ele não deixou claro. Não posso afirmar", pondera o dirigente.

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