Mídia "relativiza" terrorismo do Hamas

O terceiro dia de conflito armado na Faixa de Gaza começou com 1.400 mortos. Diferentes divisões de combate foram instaladas no sul do país, reduto escolhido para o início dos ataques iniciados pelo grupo terrorista. A defesa de Israel divulgou ter atacado 500 alvos do Hamas e Jihad Islâmica na noite desse domingo (8).

Do total de vítimas, mais de 900 são moradores de Israel. O Exército do país encontrou corpos também em cidades perto da Faixa de Gaza. O conflito se ampliou com a participação do Hezbollah, grupo terrorista que resolveu se associar aos terroristas do Hamas disparando foguetes contra a população civil.

A midia brasileira, refém da ideologia da esquerda, não usa o nome "terrorista" em referência ao Hamas. A Agencia Brasil, do governo Lula, chamou os terroristas do Hamas de "movimento palestino Hamas". O Estadão chamou de "extremistas" mas, depois de uma enxurrada de críticas, passou a denominar a ação como terrorista.

A Folha de São Paulo também evita chamar o Hamas de terrorista e chama o ataque de "guerra". O ICL chamou a resposta de Israel de "genocídio" e o ataque de "ofensiva palestina". Ao ser corrigido por um brasileiro que mora em Israel, cortou a entrevista no meio. A Globo segue no mesmo tom, de "guerra" e "mortes causadas por Israel".

A Veja chamou o ataque terrorista de "conflito" e dá destaque somente para a resposta de Israel, falando dos mortos e do cerco a Gaza. O PCO, Partido da Causa Operária, defendeu o Hamas e pregou "o fim de Israel". Esquerdista Celso Amorim, do governo Lula, diz quer o ataque foi "resposta a anos de tratamento discriminatório".

Já o senador Sérgio Moro criticou a posição do governo brasileiro que, assim como na invasão da Ucrânia pela Russia, pinta Israel como coresponsável pelo ataque. "Matar e sequestrar civis indefesos são atos terroristas e criminosos. Horror e barbárie. Não há zona cinzenta ou contextualização. O Hamas deve ser declarado grupo terrorista".

O Hamas divulgou comunicado dizendo que cada retaliação de Israel vai resultar na execução de um refém, e existem dezenas deles, retirados das ruas à força. Algumas mulheres foram depois estupradas, mortas e tiveram seu cadáver exposto pelos terroristas nas ruas. Crianças estão presas como reféns, seus pais mortos pelo Hamas.

Em resposta, Israel declarou guerra no domingo. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se posicionou duramente contra o Hamas e afirmou que o estado israelense prepara vingança. Netanyahu detalhou que o Hamas matou crianças, mulheres e idosos e que em, contra-ataque, Israel fará “entrada com força total".

Após ordenar um cerco completo à Faixa de Gaza e prometer responder à altura a barbaridade dos ataques terroristas contra Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu publicou imagens da contraofensiva israelense aos terroristas do Hamas e avisou: “Nós começamos. Israel vencerá”. A energia foi cortada na região.

Nas imagens divulgadas por pessoas que estão no meio do conflito, muitas pessoas assassinadas pelo Hamas no meio da rua, nas calçadas, nos jardins, carros incendiados, prédio atingidos por misseis da Palestina. Do outro lado, o poder de destruição dos bombardeios de Israel, que já atingiram cerca de 900 alvos que pertencem ao Hamas.

A ordem de cerco completo a Gaza impede o fornecimento de eletricidade, alimentos, combustível ou água ao território, que está cercado em três frentes de combate por Israel e pelo lado do Egito. Netanyahu avaliou que a resposta “mudará o Oriente Médio”, em declaração dada nesta segunda-feira (9).

A Força Aérea Brasileira (FAB) mobilizou seis aviões para resgatar brasileiros que estão em Israel e querem deixar a região, atacada por terroristas do grupo Hamas com mais de 2 mil foguetes desde sábado (7). A missão já tem um avião KC-30, para 238 passageiros, na Itália, e terá outro KC-30, dois KC-390 e dois VC-2. Com Diário do Poder e relatos pela internet.

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sao pedro