Neto critica novo aumento do ICMS

O ex-prefeito de Salvador ACM Neto criticou o Projeto de Lei encaminhado à Assembleia Legislativa pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) que aumenta o ICMS, que se aplica às mercadorias, aos serviços de transporte, internet e telefonia. Ele vai passar de 19% para 20,5%. O da energia chega a 27%.

O arrocho vale a partir de 1º de janeiro, caso o projeto seja aprovado pelos deputados. E será, porque a Alba é subsserviente ao Estado, já que a bancada governista tem maioria. “Este reajuste alcança todas as pessoas. Você que vai à padaria, ao restaurante, ao supermercado ou lanchonete, por exemplo, vai pagar mais".

ACM Neto lembra que este é o segundo aumento do ICMS na atual gestão. O primeiro passou a vigorar em abril, com a alíquota passando de 18% para 19%. Com esse novo, são 13,9% de reajuste no imposto que incide sobre tudo o que voce consome e todos os serviços que usa.

“É impressionante a velocidade com que o governo da Bahia aumenta impostos. Agora, por que eles não atuam com a mesma velocidade para reduzir a violência, melhorar a qualidade da educação, reduzir o desemprego e tirar milhares de pessoas da fila da regulação?”, indagou o presidente da Fundação Índigo.

De acordo com ACM Neto, a Bahia precisa de ativação econômica para atrair novas empresas e gerar renda. “Isso não vai acontecer com aumento de impostos e com a gastança desenfreada do PT da Bahia, algo que se agravou nos últimos 17 anos".

"O pior de tudo é que a gente paga imposto e, quando vai ver a qualidade do serviço público, da devolutiva, é uma vergonha, porque a Bahia é o estado mais violento do Brasil, o que tem mais desempregados e ocupa o penúltimo lugar na qualidade de ensino. Se isso não bastasse, o povo está morrendo na fila da regulação”.

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