Roma explica encontro com Bruno Reis

O presidente do PL na Bahia, João Roma, disse que o encontro com o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), é uma proximidade com o gestor, mas não há nada consolidado sobre apoio nas eleições de 2024. “Fui à Prefeitura entregar um documento sobre a questão da liberdade econômica", explicou.

O documento versa sobre a diminuição da carga tributária em Salvador. Num encontro anterior, Roma contou a Bruno que estava fazendo um estudo com propostas para a desburocratização e redução de impostos na capital baiana, melhorando a capacidade de atração e geração de novos negócios em Salvador.

“O prefeito então propôs que eu antecipasse o documento ao invés de apresentá-lo como proposta em período eleitoral. Então chamei os deputados do PL para me acompanhar. Não tenho dificuldade nenhuma de estabelecer diálogo”, disse Roma, que levou os deputados JC Bacelar, Capitão Alden e Roberta Roma.

O ex-ministro da Cidadania salientou que, nos próximos meses, o caminho é avançar nessas discussões dentro do PL para definir se o partido manterá uma candidatura própria ou dará apoio a Bruno. Roma disse que a legenda pretende aumentar o bancada na Câmara Municipal de dois para cinco vereadores.

“Temos um eleitorado a quem devemos dar satisfação. No último ano, tivemos quase 10% dos votos em Salvador. Essas pessoas querem menos impostos. Esse é o público a quem devemos dar satisfação. Em virtude da possibilidade de uma aproximação, não queria tratar de espaço político".

João Roma disse que sua pré-candidatura a prefeito da capital está mantida, e há condições para a união com Bruno Reis, principalmente em um cenário em que o PT já detém o controle do estado e da União. “Precisamos atuar em uma estratégia que não comprometa o avanço da direita na Bahia”.

Ele disse que o único ponto que determinaria um distanciamento de Bruno Reis seria uma aproximação entre o prefeito e o PT. “Como já se mostra claramente que não é por aí que as coisas vão caminhar, já sai de cena um impeditivo para que tenha um entendimento. Hoje o PL sai com uma forte estrutura".

Roma comentou o desempenho do governador Jerônimo Rodrigues. “Ele tem buscado uma linha de ser uma figura simpática, onde ele leva muita vantagem, pois as pessoas fazem um contraste dele com Rui Costa, que não tinha a simpatia como seu forte".

"Mas é um governo que, até hoje, não apresentou plano estratégico para áreas como infraestrutura, atração de investimentos, soluções que podem melhorar a administração pública em benefício da vida dos baianos”. O dirigente ainda citou um dos problemas mais graves.

"A segurança pública que, apesar dos esforços do governador, que respaldou a ação dos agentes da segurança pública, sabe que essa situação é resultado da leniência do PT. O crime organizado ganhou terreno fértil na Bahia, principalmente por conta dessa leniência”.

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sao pedro