Tarcísio critica greve abusiva e ilegal

O desembargador Ricardo Peel Furtado de Oliveira, da Justiça Trabalhista, deferiu liminar proibindo a greve dos metroviários, ordenando que mantenham 100% dos serviços operando nos horários de pico e 80% nos outros horários, além de determinar multa de R$ 500 mil. Pra ele, a greve é política.

Nas postagens dos grevistas, nada falam sobre salário ou condições de trabalho. Dizem que a greve é contra a privatização da CTPM, da Sabesp e do Metrô. Ironicamente dão força à privatização, já que as únicas linhas do transporte funcionando são justamente as já privatizadas.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) condenou a greve, que contraria decisão judicial, e a classificou como um movimento “egoísta, abusivo e ilegal”. "A greve, que colocou a população como refém dos sindicatos, não vai impedir que o governo siga estudando a privatização de serviços públicos".

Ele acusou os grevistas de "se valer de ideologias e da política partidária para executar uma estratégia eleitoral de promover o caos," visando a disputa de 2024 pela Prefeitura de São Paulo. “Uma greve na qual nem mesmo a decisão da Justiça é respeitada e que tem como real objetivo promover o caos".

"Querem atrapalhar a vida de quem realmente quer trabalhar por nosso Estado”, escreveu Tarcísio em suas redes sociais. Tarcisio lembrou que neste ano já houve dissídio coletivo, reajustes e benefícios, ou seja, não há motivos para greve. E que o Tribunal Regional do Trabalho decidiu pela ilegalidade.

A Justiça também barrou a liberação de catracas, pleiteada pelo movimento, pelo alto risco de tumultos e acidentes graves nas estações. O governador lamentou que sindicalistas atuem como se o Estado não tivesse sequer o direito de de avaliar a possibilidade de privatizações para melhorar os serviços públicos.

Tarcísio destacou que as consultas públicas cobradas pelo movimento serão realizadas, mas que esta seria a etapa final dos estudos, que ainda busca informações e está debatendo o modelo em diálogo com 375 prefeitos e todos os superintendentes da Sabesp.

“Queremos modelo vitorioso, que beneficie o cidadão, não queremos errar”, concluiu. O Governo de São Paulo informou que as linhas de ônibus, municipais e intermunicipais, estão funcionando normalmente. Para reduzir prejuízos à população, o governo decretou ponto facultativo nos serviços públicos.

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sao pedro