Câmara exige aval do CME de Ilhéus

A Câmara de Ilhéus aprovou, nesta quarta, dois requerimentos sobre a antecipação do fim do ano letivo nas escolas municipais. O de Tandick Resende pede que a Prefeitura explique em detalhes o motivo da decisão e encaminhe a ata do Conselho Municipal de Educação autorizando o decreto.

Ele descumpre o mínimo de 200 dias letivos exigidos em lei e, como o Jornal das Sete, da Morena FM, já noticiou ontem, o Conselho vetou a medida. O segundo requerimento é do vereador Augustão, convidando a secretária Eliane Oliveira a comparecer à próxima sessão da Câmara, na terça.

Segundo o convite, ela terá a oportunidade de esclarecer como o município vai garantir os 200 dias letivos de 2023. O J7 apurou que Augustão pretendia convocar a secretária ao invés de convidar, pois a segunda modalidade não obriga a comparecer. Mas, como seria barrada pela base governista, optou pelo convite.

Desta forma, seu requerimento foi aprovado de forma unânime. Nem os aliados mais fiéis deixaram de criticar o prefeito Mário Alexandre. Correligionário do prefeito no PSD, o vereador Gurita alertou que a manobra da secretaria pode invalidar legalmente todo o ano letivo de 2023.

Pais de alunos e professores protestaram no plenário da Câmara, exigindo que um representante deles pudesse falar por dez minutos. Como o pedido foi negado, eles protestaram com palavras de ordem. Pressionado, o presidente Paulo Carqueija encerrou a sessão antes da hora e foi criticado por Vinícius Alcântara.

18:26  |  


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sao pedro