Inadimplência bate recorde em outubro

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Federação do Comércio de São Paulo (FecomercioSP), registrou em outubro um novo recorde histórico, com 452.500 famílias sem condições de pagar dívidas em atraso,11,2% do total de lares da capital.

A situação é pior entre as famílias que recebem até dez salários mínimos, grupo no qual 14,8% afirmam não ter condições. Já no grupo com renda superior, esse índice é de 3,9%. Ao todo, 977.400 lares têm algum tipo de dívida em atraso. Mesmo assim, a inadimplência caiu de 24,6% para 24,1% em outubro.

Na avaliação da FecomercioSP, embora os índices de inadimplência apontem uma melhora, ainda não é possível afirmar que haja uma tendência de queda. Prova disso é que o porcentual de famílias que ganham mais de dez salários mínimos e estão com contas em atraso é o maior já registrado desde 2010;

Entre os principais tipos de dívidas, a fatura do cartão de crédito (82,8%) lidera o ranking. Apesar de ser um porcentual elevado, ainda está abaixo do registrado no ano passado (85,5%). Por outro lado, o carnê (15,2%) e o crédito pessoal (13,4%) registraram altas. O segundo atingiu o ponto mais alto desde 2017.

O tempo médio do comprometimento da renda com o pagamento dessas dívidas é de oito meses, o maior já registrado em oito anos. Além disso, o tempo médio das dívidas em atraso também subiu para 68,6 dias, o mais elevado desde 2019. 57,9% dos atrasos estão superiores a 90 dias.

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sao pedro