Juiz nega prisão de dupla da Record

A Justiça baiana rejeitou pedidos de prisão preventiva contra os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira, suspeitos de participação no caso conhecido como “Golpe do Pix”, envolvendo o programa Balanço Geral, da Rede Record na Bahia. A Corte também negou mandados de busca e apreensão.

As medidas foram solicitadas pelo promotor Luciano Rocha Santana e rejeitadas pelo juiz Eduardo Caricchio, da 9ª Vara Criminal de Salvador. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira pelo jornal Correio. Os jornalistas foram indiciados em junho por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Na época, o titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Estelionato, Charles Leão, afirmou que não era necessária a prisão preventiva naquele momento. Fontes que trabalharam no caso relataram que o MP vai recorrer da decisão do juiz Eduardo Caricchio, na tentativa de prender Marcelo Castro e Jamerson Oliveira.

O órgão estaria convencido de que os indícios coletados até o momento são suficientes para justificar a medida drástica. Marcelo e Jamerson eram, respectivamente, repórter e editor-chefe do Balanço Geral quando começaram a ser investigados, em março deste ano.

Eles são apontados como mentores de um esquema de fraude por meio de doações via Pix. O dinheiro era destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade social porém, segundo o MP, era usado em benefícios dos dois suspeitos do golpe.

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sao pedro