MST queima casa de assentado 'rebelde'
O Diário do Poder recebeu imagens do estado em que se encontra a residência do senhor José Tintino, membro do assentamento Fábio Henrique, em Prado, extremo sul da Bahia, após se recusar a seguir subserviente aos comandos do MST. O vídeo, que mostra as cinzas, resultado da destruição da residência, foi enviado pelo deputado Capitão Alden.
“Já acionei as autoridades competentes para que acompanhem de perto essa situação ocorrida em Prado e região. Todos os boletins de ocorrência já foram registrados e encaminhados para a devida apuração. Acionarei a Frente Parlamentar Invasão Zero para que a Câmara Federal proceda atuação nestes casos e dê o devido suporte às vítimas dos ataques”, afirmou o deputado do PL-BA.
Para Alden, o caso demonstra a atuação arbitrária do MST. “Nosso mandato não cruzará os braços jamais diante dessas atrocidades com cidadãos baianos. Se comprovado a autoria de MST que esse grupo terrorista seja punido com o rigor da lei”, reiterou.
O assentamento de Prado vive uma disputa de poder entre a cúpula do MST, que mantém moradores reféns da prestação de serviços aos poderosos que monopolizam a invasão, e a associação criada pela depoente da CPI do MST, Vanuza Souza, para levar ao Incra o cadastro das famílias que aguardam a regularização do terreno que ocupam.
O Diário do Poder apurou que várias famílias se encontram ameaçadas de ter as casas depredadas ao se ausentar, como consequência da "quebra de vínculo" com as vontades do MST. A Redação questionou a Polícia Militar do Estado da Bahia sobre o enfrentamento às invasões de terras.
“A SSP ressalta que a Polícia Militar pode ser acionada através do telefone 190 e que as vítimas devem procurar a Delegacia mais próxima e registrar o caso, para que as equipes da Polícia Civil investiguem e localizem os responsáveis. Destaca ainda que as forças de segurança estão com ações reforçadas na região”, respondeu o órgão.
Porém, a realidade acompanhada há mais de 15 anos pelo jornal A Região é de completa omissão da PM e até proibição de coibir os crimes do MST no estado, como na ação do ex-governador Rui Costa no STF para impedir o governo Bolsonaro de enviar a Força Nacional para proteger assentados que eram espancados pela cúpula do MST na região.
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