Multidão pede "fora" Lula e Alexandre

O Brasil começa a perder o medo da ditadura de toga, que prendeu mais de mil pessoas comuns como se fossem terroristas, as manteve na cadeia por quase um ano, negou acesso aos inquéritos e condenou a penas maiores que de assassinos, traficantes e pedófilos. Tudo isso num inquérito ilegal desde a origem.

A Avenida Paulista recebeu centenas de milhares de cidadãos revoltados com a falta de democracia e o fim da segurança jurídica. Os manifestantes protestaram contra os abusos do Supremo Tribunal Federal (STF) e pela defesa do Estado Democrático de Direito. Os mais lembrados foram Alexandre de Moraes e Lula da Silva (PT).

O minsitro do STF, que sistematicamente ignora a Constituição para perseguir opositores da esquera, teve gritos de "Alexandre assassino" entoado por toda a multidão, uma lembrança de que um preso político inocente morreu no cativeiro. O segundo foi lembrado com "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão", por razões óbvias.

A multidão ocupou todas as faixas nos dois sentidos da Avenida Paulista entre as ruas Itapeva e Peixoto Gomide.Um trio elétrico foi levado por deputados estaduais e federais de todo o país, para servir de palanque. Foi ali que váios políticos e líderes da sociedade discursaram, indignados com a atual situação do Brasil.

Ao contrário de eventos do governo federal, o hino nacional foi cantado por todos, seguido de um minuto de silêncio em memória de Cleriston da Cunha, que era preso político desde o começo do ano, sob a acusação de "tentar dar um golpe de estado" em 8 de janeiro. Ele morreu no dia 20, no pátio da Papuda.

Cleriston sofria de várias doenças, já tinha apresentado três atestados médicos que alertavam para o risco de morte caso não recebesse tratamento fora da penitenciária, e teve sua soltura pedida pela Procuradoria Geral da República. Todos os pedidos foram negados de imediato por Alexandre de Morais.

Num mar de camisas verde e amarelas, que o grupo Globo manipulou para que parecessem azuis, as pessoas pediam a cassação imediata de Alexandre de Moraes. Eles ovacionaram uma mensagem do presidente Jair Bolsonaro, em video, usavam camisetas e cartazes com sua imagem e fizeram um coro de "volta Bolsonaro".

O deputado Sóstenes Cavalcante declarou que “dó para você ver, ministro Alexandre de Moraes, todo esse povo veio aqui para gritar ‘assassino’ a Vossa Excelência. Nós esperamos Justiça do STF, não o que está acontecendo. Nós parlamentares, nós povo brasileiro, não vamos nos calar,” concluiu.

O deputado Marcel Van Hattem defendeu a anistia para os presos do 8 de janeiro. “Temos que anistiar todos os presos e perseguidos políticos e, mais do que anistiar, indenizá-los. Vários estão presos e perderem seus empregos; outros estão em casa com tornozeleira eletrônica e não podem trabalhar. Temos uma série de injustiças".

Na rede social X, o ex-deputado Deltan Dallagnol disse que “o inimigo em comum que não foi vencido são os Donos do Poder. São aqueles que usam seus cargos para, em vez de servir o povo, se servirem do povo, rasgando a Constituição e as leis em prol de seus próprios interesses. Que possamos erguer a voz contra as injustiças".

O deputado federal Nikolas Ferreira, ovacionado pelo público, afirmou que "a única coisa que põe medo na classe política é o povo na rua. Nós não temos medo. Clezão morreu por conta de uma negligência jurídica. A esquerda faz falsos heróis, mas o Cleriston é um herói de verdade".

Para Nikolas, é preciso que a população pressione o Congresso Nacional pelo Projeto de Lei da Anistia aos presos políticos e pela Proposta de Emenda à Constituição que limita os poderes do STF. Já a deputada Bia Kicis destacou que com apenas três dias de convocação a direita conseguiu lotar a Paulista.

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sao pedro