PF prendeu dois terroristas no Brasil
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (8) a Operação Trapiche, que busca interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de um possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país, que seriam financiados pelo Irã, segundo revelou investigação israelense.
Na operação, que teve a cooperação do Mossad, de Israel, dois brasileiros foram presos. Esses possíveis terroristas possuem ligação com o grupo libanês Hezbollah. Em 2014, a Polícia Federal apontou a existência de uma relação entre o grupo e o Primeiro Comando da Capital (PCC), em atuação conjunta no contrabando de armas.
De acordo com a CNN Brasil, os dois brasileiros foram presos no aeroporto de Guarulhos (SP). Eles estavam chegando de Líbano no momento da prisão. A suspeita é de que os dois brasileiros tinham ligação com o grupo de terroristas Hezbollah e estariam planejando atacar prédios judaicos no Brasil.
Além das prisões, foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte, em Minas Gerais (7), São Paulo (3) e um no Distrito Federal. Os presos devem responder por constituir ou integrar organizações terroristas e realizar atos preparatórios de terrorismo.
As penas máximas, somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão, mas são menores que os 17 1 18 anos aplicados pelo ministro do STF Alexandre de Moraes a pessoas comuns que estavam na frente do Palácio do Planalto quando ele foi vandalizado por um grupo de esquerdistas infiltrados, em 8 de janeiro.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação. Com Diário do Poder
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