Serviços têm segunda queda seguida

Depois de cair mais de 1% em agosto, o setor de Serviços, o que mais emprega no país, viu a situação se repetir em setembro, com nova queda, de 0,3%, fechando o terceiro trimestre com redução de 0,4%. Enquanto o governo sustenta que a economia está indo bem e até projeto um PIB melhor, o setor que responde por 70% dele patina.

O setor acumula uma perda de 1,6% nos dois meses negativos, eliminando parte do ganho de 2,2% de junho a agosto, que ainda sofriam influência positiva do governo Bolsonaro. Por enquanto o volume de serviços mantém alta de 3,4% sobre o mesmo período de 2022, mas a situação está com viés de baixa.

Em setembro, três das cinco atividades pesquisadas tiveram queda, com destaque negativo para serviços profissionais, administrativos e complementares, caindo 1,1% por causa da redução de faturamento das atividades jurídicas, de limpeza e de engenharia. O resultado eliminou o ganho de agosto, que tinha sido de 0,8%.

Outra queda importante foi a do setor de informação e comunicação, de 0,7%, registrando o terceiro mês seguido de perdas e acumulando uma redução de 1,7%, em parte causado pela área de tecnologia. O transporte caiu 0,2% devido à retração no transporte rodoviário de carga e do áereo de passageiros, que cobra passagens absurdas.

Também caíram no trimestre outros serviços (-0,7%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,4%), tendo como positivo apenas os serviços prestados às famílias, quase estável com ganho de apenas 0,1%. Ele teve alta de 3% em setembro, mas não recuperou a perda de 3,7% de agosto.

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sao pedro