Zoonoses faz alerta, porém se omite

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Itabuna está fazendo um alerta sobre a Esporotricose Humana, uma doença que os gatos sofrem mas que também pode afetar outros animais, como cães, e os humanos. A diretora do CCZ, Stefany Rodrigues, explica que é uma doença zoonótica.

Ela aparece com uma micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix. “O fungo pode estar presente no solo, palhas, vegetais, espinhos e árvores. Desta forma, a transmissão clássica é por algum trauma na pele, como machucado com madeira, ferimento causado por espinho, arranhadura ou mordedura de algum animal doente".

"Todas essas situações tornam-se porta de entrada para o fungo na pele”, explica Stfefany. Ela lembra que os casos suspeitos em animais devem ser informados ao Centro de Zoonoses que, temporariamente, está funcionando na Avenida Nações Unidas (antiga Base do SAMU-192), centro, para que seja feito um diagnóstico.

“A doença tem tratamento e cura. O protocolo para o tratamento é de 60 dias, mas o tempo depende muito do sistema imunológico do animal”, completa a veterinária. O problema é que a CCZ trata a questão apenas do ponto de vista dos gatos domésticos, quando a maior ameaça está nos de rua, que inundam a cidade.

Itabuna vive uma explosão de gatos de rua, que se reproduzem livremente, já que o município não tem nenhuma ação de castração desses animais, como fazem muitas cidades. A falta de captura e castração vem colocando em risco os gatos e cães domésticos, porque os de rua invadem as casas e levam as doenças para dentro delas.

Sobre a doença, a CCZ informa que Itabuna teve 11 notificações em gatos, sendo nove positivos e dois negativos. “Os positivos estão sendo tratados nas instalações do CCZ enquanto os demais animais estão sendo cuidados em casa por seus tutores, que recebem todas as informações sobre os cuidados durante a manipulação do animal”.

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sao pedro