Dengue aumenta quase 16% em um ano
Os casos de dengue no Brasil aumentaram 15,8% em relação ao ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde. As ocorrências passaram de 1,3 milhão em 2022 para 1,6 milhão neste ano. Já a taxa de letalidade ficou em 0,07% nos dois anos, somando 1.053 mortes confirmadas em 2023 e 999 no ano passado.
“Fatores como a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus podem ter contribuído para esse crescimento”, avaliou o ministério em nota. Os estados com maior incidência são Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina.
Ela também é alta no Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás. Em relação à chikungunya, até dezembro foram notificados 145.300 casos, com incidência de 71,6 por 100 mil habitantes. Em comparação com o mesmo período de 2022, a redução foi de 45%. Houve 100 óbitos e os piores são MG, TO e ES.
Já os dados de zika foram coletados pela pasta só até o fim de abril. Ao todo, foram notificados 7.275 casos, com incidência de 3,6 casos por 100 mil habitantes. Houve aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2022, quando 7.218 ocorrências foram notificadas. Até o momento, não há registro de óbitos por zika.
O Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) indicam que, em 2023, 74,8% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras.
Os números mostram ainda que depósitos de armazenamento de água elevados (caixas d’água, tambores, depósitos de alvenaria) e no nível do solo (tonel, tambor, barril, cisternas, poço, cacimba, cisterna) aparecem como segundo maior foco de procriação dos mosquitos, com 22%. Pneus e lixo têm 3,2%. Com Abr
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