Emasa admite racionamento de água

A Emasa anunciou nesta segunda-feira que adotou medidas para evitar um racionamento de água em Itabuna. A empresa voltou a acionar a Estação de Captação de Castelo Novo, em Ilhéus, e ampliou a operação no Rio Cachoeira, em Ferradas. A ideia é preparar o município para um período prolongado sem chuvas.

No último trimestre, o fenômeno El Niño, um dos mais intensos dos últimos anos, provoca estiagem na maior parte do Nordeste. Como já era previsto desde o primeiro semestre, o sul da Bahia também é afetado. Mas, ao invés da estiagem total, a região tem índices pluviométricos abaixo da média histórica.

O boletim mensal do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia aponta que, em novembro de 2023, a maior parte do Litoral Sul do estado acumulou 100 milímetros de chuva, equivalente a 100 litros por metro quadrado. A média histórica do mês na região, estabelecida de 1991 a 2020, é de 200 milímetros.

No caso de Itabuna, além dos efeitos da diminuição das chuvas, a cidade enfrenta desafios para a distribuir a água. Superar esse problema histórico é a promessa do Projeto Mais Água, executado pela Emasa em parceria com a Prefeitura. O principal objetivo da iniciativa é viabilizar o abastecimento diário na cidade.

Outro fator que ameça o abastecimento são os repetidos apagões de energia elétrica da Neoenergia Coelba na região onde funcionam as bombas de captação. A cada paralisação, a Emasa leva cerca de 10 horas para retomar a normalidade da rede.

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