Inflação seguiu subindo em novembro

Com a economia descontrolada, aumento de impostos e incompetência no comando da economia, a inflação oficial de novembro ficou em 0,28%, uma aceleração em relação a outubro, quando foi de 0,24%. A alta no preço dos alimentos, que atinge a todos, foi o que mais impactou o IPCA, divulgado nesta terça.

Segundo o IBGE, no acumulado de 12 meses o IPCA soma 4,68%. Ele mede a inflação para famílias com renda de até 40 salários mínimos. Dos 9 grupos de produtos e serviços analisados, seis tiveram aumento de preços. O destaque ficou com alimentos e bebidas, com 0,63% - mais que o dobro de outubro (0,31%).

A alta representou 0,13 ponto percentual (pp) no IPCA, a inflação oficial do país. O gerente da pesquisa do IBGE, André Almeida, culpa o clima como responsável pela variação de preços. “As temperaturas mais altas e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país são fatores que influenciam a colheita de alimentos".

Os preços no subgrupo alimentação no domicílio subiram 0,75%, pressionados pela cebola (26,59%), batata-inglesa (8,83%), arroz (3,63%) e carnes (1,37%). Apresentaram queda apenas o tomate (-6,69%), a cenoura (-5,66%) e o leite longa vida (-0,58%). A alimentação fora de casa subiu 0,32%.

Outro item que contribuiu para acelerar a inflação de novembro foi habitação, que subiu 0,48%. Reajustes de serviços públicos também pesaram, com a conta de luz aumentando 1,07% por causa de recomposições de preços em Goiânia, Brasília, São Paulo e Porto Alegre. A tarifa de água e esgoto subiu 1,02%.

Os transportes tiveram alta de 0,27. O que mais contribuiu para essa variação foi o preço das passagens aéreas que, apesar da promessa eleitoreira de Lula (PT) de que "pobre vai voltar a viajar de avião", tiveram elevação de 19,12% e foram a maior contribuição individual no IPCA do mês.

Quedas nos preços da gasolina (-1,69%) e do etanol (-1,86%) ajudaram a segurar o preço dos combustíveis, que caíram 1,58%. Tiveram deflação no mês, isto é, recuo nos preços, artigos de residência (-0,42%), vestuário (-0,35%) e comunicação (0,50%). Com Abr

17:12  |  


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sao pedro