Lira quer responsabilizar a Brasken
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a responsabilização da Braskem e dos governantes que ficaram inertes por cerca de 40 anos enquanto a mineração predatória de sal-gema se agravava e resultava no maior desastre socioambiental urbano do planeta, na capital alagoana.
Em publicação na rede social X, Lira afirmou que a crise causada pela mineração da Braskem extrapola limites do sustentável. Mas ponderou que não deve admitir “a exploração política que nada resolve, mas que tem afetado a imagem da cidade com prejuízos no turismo, queda de receita, geração de emprego e renda”.
“Defendo a soma de esforços para solução da crise, sem jamais deixar de cobrar a efetiva responsabilização da Braskem e também daqueles governantes que se mantiveram inertes enquanto o problema se agravava”, disse Lira.
O presidente da Câmara disse que segue atuando em defesa da população de Maceió atingida diretamente, indicando a necessidade de o governo federal apoiar a Prefeitura de Maceió e outros órgãos responsáveis nas ações de assistência às famílias atingidas.
O desastre ambiental destruiu cinco bairros de Maceió, desde os tremores de terra de março de 2018. E após expulsar 60 mil pessoas de suas casas e empresas dos bairros Pinheiro, Bebedouro, Mutange, Bom Parto e Farol, houve o colapso da mina 18, que abriu uma cratera na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.
A pedido do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PL), o governo federal discute com Lira, o governador de Alagoas Paulo Dantas (MDB-AL) e senadores alagoanos ações humanitárias e de enfrentamento aos problemas causados pela Braskem na capital de Alagoas. Com Diário do Poder
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