Av Paulista tem menos roubo de celular

Os roubos e furtos de celulares na Avenida Paulista, um dos principais cartões-postais de São Paulo, caíram quase pela metade entre junho e novembro do ano passado, comparado com o mesmo período de 2022. Desde janeiro, o Governo do Estado vinha reforçando as ações de patrulhamento e investigação.

De junho a novembro, a Secretaria da Segurança Pública registrou 2 mil furtos ou roubos de celulares na Paulista, uma queda de 47% em relação a 2022, quando foram registrados 3.900 crimes. O levantamento foi realizado com base em boletins de ocorrências das delegacias daquela área.

“Desde o começo da atual gestão focamos em buscar soluções para combater esses crimes que tiram a tranquilidade da população e dos turistas. As ações resultaram na prisão de vários criminosos e, sobretudo, na identificação de receptadores que ajudam a fomentar esse mercado”, conta o secretário Guilherme Derrite.

Até abril de 2023 os crimes seguiram uma tendência de alta, acompanhando os registros do ano anterior. No entanto, com as ações implementadas pela atual gestão estadual, os indicadores começaram a mudar. Maio, com queda de 30%, e junho, com -49%, foram os primeiros a apontar a redução.

Esses crimes tiveram leve alta de 4% em julho mas, a partir de agosto, houve redução progressiva desses delitos na Avenida Paulista. Entre janeiro e novembro os furtos e roubos de celulares caíram 29%. Até novembro, foram 3.600, contra 5.100 boletins de ocorrência no mesmo período de 2022.

Uma das ações foi a ampliação do patrulhamento ostensivo, com mais PMs em dias e em horários de maior incidência criminal. Isso foi possível com apoio dos batalhões territoriais, que têm atribuição para fazer a segurança na região, além do empenho de batalhões especiais, como a Rota.

Em agosto, mais de 350 PMs reforçaram o patrulhamento em 35 pontos da região por meio da Atividade Delegada, convênio celebrado entre a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado para viabilizar a atuação remunerada de agentes de segurança em dias de folga.

Além disso, o Estado ampliou as investigações. Em agosto, a Polícia Civil prendeu um homem apontado como um dos principais receptadores de smartphones do país. O suspeito era da Guiné-Bissau, na África. Mais de 300 aparelhos foram apreendidos com o acusado, que enviava parte para países africanos.

“Muitos desses criminosos já foram presos anteriormente, mas continuam nas ruas, beneficiados com alguma medida cautelar. Por isso, implementamos fiscalização mais rigorosa para combater a reincidência, o que acaba impactando diretamente na redução desses crimes”, completa o secretário Derrite.

Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo. Pode ser via Bradesco, ag 0239, cc 62.947-2, em nome de A Região Editora Ltda, ou pelos botões abaixo para cartão e recorrentes.