Casa Paulista entrega mais 12 mil créditos

A expansão dos programas habitacionais do Governo de São Paulo para famílias de baixa renda está ganhando mais força em 2024. Na terça, o governador Tarcísio de Freitas anunciou que o programa Casa Paulista disponibilizou mais 12.349 subsídios para famílias com renda de até três salários mínimos.

O crédito é usado para que comprem sua casa própria. "Temos orgulho de dizer que São Paulo tem o maior programa habitacional do Brasil. Hoje foram mais 12 mil cartas de crédito imobiliário a famílias de baixa renda, totalizando 47 mil em pouco mais de um ano".

"No ano passado, nós entregamos 20 mil lares e colocamos outros 100 mil em produção. Começamos o ano a pleno vapor e vamos seguir no mesmo ritmo. As pessoas merecem ver o resultado desse trabalho acontecer," disse Tarcísio, que ganhou força política como ministro de Infraestrutura de Bolsonaro.

Com o novo aporte de R$ 148,7 milhões, o Governo de São Paulo totaliza 47.320 subsídios do Casa Paulista oferecidos desde 2023, com investimento de R$ 598 milhões. O Estado viabiliza cartas de crédito com valores entre R$ 10 mil e R$ 16 mil, dependendo da localização de cada imóvel.

Ele auxilia as famílias interessadas a negociar diretamente com as construtoras, sem a necessidade de sorteios. O benefício é destinado a famílias que possuem renda mensal de um a três salários mínimos. Com a redução do valor da entrada, o Casa Paulista facilita o acesso a financiamentos da Caixa.

O banco contrata os empreendimentos que recebem aportes do Governo de São Paulo e analisa a viabilidade de financiamento aos possíveis compradores. Em pouco menos de 13 meses, a atual gestão estadual quase dobrou o total de subsídios oferecidos em toda a história do programa, desde 2012.

Nos dez anos de seu lançamento até 2022, o Casa Paulista havia disponibilizado pouco mais de 50 mil cartas de crédito. Dos mais de 12 mil benefícios desta terça, 7.724 são novos aportes e 4.625 foram remanejados de conjuntos habitacionais que já foram totalmente vendidos.

“Acreditamos efetivamente que vamos resolver as questões habitacionais de baixa renda através de mecanismos de mercado. Precisamos fazer com que a população de baixa renda tenha acesso ao mercado formal de compra de imóveis, este é o grande diferencial do Casa Paulista," explica Marcelo Branco.

O Governo de São Paulo estabeleceu critérios técnicos e objetivos. A análise leva em conta fatores como presença de área de risco na região, inadequação habitacional, locais com baixas taxas de desenvolvimento humano, municípios com baixa ou nenhuma participação no programa, e demandas das prefeituras.

Entre os aportes da etapa anunciada nesta terça, 479 foram destinados para Itapevi, cidade da Grande São Paulo com 10% das moradias em áreas de risco. Em Itaquaquecetuba, com 5,96% dos imóveis em áreas de risco, houve a oferta de 240 cartas de crédito.

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sao pedro