Caso Esther revela uma Justiça inútil

Depois de ser atacada por um homem no centro de Itabuna, na quinta-feira, Esther Vasconcelos, de 21 anos, recorreu às redes sociais para fazer um apelo às autoridades. Ela cobra medidas urgentes para não ser vítima de uma tragédia. Segundo a jovem, o sujeito a persegue há sete anos.

Imagens do último ataque circularam na internet. O vídeo mostra o momento em que o agressor parte para cima de Esther e do namorado dela. O comportamento do sujeito indica transtornos mentais e um desejo obsessivo pela jovem. “Ela é minha. Ela é minha mulher”, repete o homem, alucinado.

Em seguida ele tenta atingir o companheiro de Esther com socos, gritando “qual a cor da sua pele. Ela é minha. Ela é minha mulher. Qual a cor da sua pele branquelo, macaco?” Com mais de 20 mil seguidores em uma rede social, a jovem relata que nunca teve qualquer tipo de proximidade com o autor do ataque.

Ele chegou a ser preso em julho de 2021, mas ganhou liberdade logo depois. “Quanto ele estava preso, eu voltei a ter uma vida, pois foram sete anos sem viver. Depois que foi solto, ele descumpriu a medida protetiva por três vezes”, denuncia Esther.

Quinta à noite, após a grande repercussão do caso, um grupo armado com pedaços de pau e outros objetos cercou o algoz de Esther em uma praça de Itabuna e o espancou. Esse crime também foi filmado e ganhou as redes sociais. Até o momento, ninguém foi preso.

Ao comentar o caso de Esther, que acompanha desde o início, Oziel Aragão, host do programa Conexão Morena, da Morena FM, defendeu que "se tem problema mental, trate. Se não tem, prende. O que ninguṕem quer é chegar aqui amanhã e anunciar que ela foi morta por Bira ou ele foi linchado".

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sao pedro