Estado toma partido em conflito na BA
Governo do Estado define estratégias de enfrentamento a conflitos de terra e regularização fundiária. Numa extensa nota onde os três primeiros parágrafos não traziam uma única informação nova, ele deixou claro de que lado está, o dos invasores criminosos de terras, autointitulados índios.
O estado deixa claro que sua "estratégia de enfrentamento ao conflito" só se preocupa com o lado invasor, prometendo "investigar e responsabilizar os autores do conflito, investigar a questão da regularização fundiária e, sobretudo, prestar assistência e proteção à comunidade Caramuru”.
Relatório da própria Polícia Militar, que pertence ao estado, diz claramente que o conflito foi iniciado quando um dos invasores atirou nos fazendeiros, o que desancadeou o tiroteio. No final, ignora a apreensão de arma com os supostos índios e o fato de que incendiaram dois carros.
O trecho dia "com dois homens apontados como integrantes do grupo ‘Invasão Zero’ foram apreendidas duas pistolas, dois revólveres, carregadores e munições". Os dois vaqueiros que foram mantidos como reféns no sábado contam que os invasores tinham armas como rifles e pistotas.
O Governo da Bahia e o MPF militante tratam criminosos que invadem terras como "vítimas" e criminalizam quem tenta retomar sua propriedade legal, de direito, diante da omissão das autoridades. Esta postura do Estado, desde que o PT assumiu, há 18 anos, é justamente o que transformou o campo baiano em faroeste.
A Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia emitiu uma nota pública onde "reforça mais uma vez o seu pedido às autoridades competentes para que se faça cumprir medidas enérgicas, o mais rápido possível, para a garantia da segurança jurídica no campo. Tal medida garantirá a segurança de todos."
"Cabe esclarecer que o conflito foi iniciado por conta de uma invasão a uma propriedade privada, fato que caracteriza crime previsto no Código Penal, praticado por dezenas de homens encapuzados e armados, que fizeram reféns os funcionários da fazenda e no momento do conflito deflagraram os primeiros tiros".
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