Gás de cozinha fica mais caro na Bahia

A Acelen, empresa que comprou e administra a antiga Refinaria Landulfo Alves na Bahia, anunciou um reajuste de até 9,95% no gás de cozinha, como também deve acontecer na Petrobrás. A mudança equivale a um aumento de R$ 5 a R$ 10 para os consumidores, a depender da região do estado. Aí na foto, quanto ele custava em 2021.

O aumento do preço do gás no estado foi anunciado nesta terça, um dia após a suspensão de medidas do presidente Bolsonaro que zeraram todos os tributos federais sobre diesel, biodiesel e GLP ao longo do ano passado. O novo chefe de estado, Lula da Silva (PT), voltou a cobrar os impostos.

De acordo com o Sindicato Estadual dos Revendedores de Gás, o maior preço registrado no ano passado foi de R$ 130. Agora, o preço médio é de R$ 140 na Bahia. A Acelen diz que os preços seguem critérios de mercado e levam em consideração variáveis como custo do petróleo, dólar e frete, variando para cima ou baixo.

Um dos ítens considerados para a composição do preço do gás, o frete, ficou bem mais caro com a volta dos impostos sobre o diesel, que encareceu cada litro em R$ 0,93 desde o dia primeiro de janeiro.

Ainda na nota, a empresa afirma que tem uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado. Contudo, a transparência da multinacional não impede a Bahia de figurar entre os estados com o gás de cozinha mais caro do Brasil.

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sao pedro