Mais um líder da direita perseguido

Um dia depois de mandar a PF investigar o governador do Paraná, Ratinho Jr, um dos melhores avaliados do país, por "espionagem", o STF continua perseguindo todas as pessoas de destaque da direita, na tentativa de só ter candidatos de esquerda disputando as eleições. O alvo da vez foi Carlos Jordy.

A Polícia Federal cumpriu dez mandados de busca e apreensão, nesta quinta, contra o líder da oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy (PL-RJ). O gabinete e a residência do parlamentar foram revirados pela PF a mando do ministro Alexandre de Moraes. Jordy só soube depois, pela imprensa, do por quê.

Ele reagiu dizendo que o Brasil vive uma ditadura, ao criticar a operação como perseguição autoritária e sem fundamento, com motivação eleitoral contra sua pré-candidatura a prefeito de Niterói. O objetivo dos dez mandados judiciais é identificar quem planejou, financiou ou incitou o vandalismo em Brasília.

Jordy conta que estava dormindo com sua filha e esposa quando foi acordado pela PF “com fuzil no rosto”. O deputado disse que teve sua arma e celular apreendidos e que os policiais federais não encontraram nada que o incriminassem. “É inacreditável o que estamos vivendo".

"É a verdadeira constatação de que estamos vivendo uma ditadura. Em momento algum, no 8 de Janeiro, eu incitei, eu falei para as pessoas que aquilo ali era correto. Em momento algum estive nos quartéis generais em que aquilo estava acontecendo. É totalmente arbitrário".

"Isso é uma piada. E tem o intuito de perseguir adversários. Também estão mirando as eleições municipais já que sou pré-candidato a prefeito de Niterói”, disse Jordy, em vídeo publicado em suas redes sociais, após a operação. O STF alega que o vandalismo foi uma tentativa de golpe de estado.

Mesmo sem armas, sem tanques, sem exército, sem nenhuma autoridade na cidade para ser deposta num domingo, Alexandre de Moraes diz que o vandalismo foi "crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime".

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