Medidas ecológicas ameaçam alimentos

As medidas que grupos ambientais e governos de esquerda vêm promovendo ameaçam a alimentação da população mundial, em especial na Europa. São medidas que estrangulam a agricultura para, supostmente, "salvar o planeta". Mas não adianta salvar o planeta se não mais houver pessoas vivendo nele.

O protestos começaram na Alemanha, em dezembro, com milhares de tratores bloqueando estradas e cidades. A situação, desde então, é caótica e a irritação do setor produtivo contra o governo só aumenta. Começou com o corte de subsídios para o diesel da agronomia, veículos e máquinas do setor.

Em Berlin, o protesto travou a cidade. E vai ficar pior com a adesão do governo alemão à insustentável proposta da Comunidade Européia que países como a Holanda já querem adotar: fechar fazendas e matar animais em massa para diminuir a emissão de nitrogênio "que ameaça a natureza".

Os protestos da agronomia europeia já se espalharam para a Romênia, Polônia, França, Bélgica, Espanha e Escócia, mas tendem a tomar toda a Europa em pouco tempo. Na Romênia, os tratores estão bloqueando as principais rodovias há quase duas semanas. Em todos os países é consenso a rejeição das medidas.

Na Bélgica, comboios enormes de tratores pararam o centro de Bruxelas, onde fica a sede da União Européia, no ano passado. Na Irlanda, marchas de protesto viraram rotina. Por lá o governo também quer matar o gado. Os agricultores chegaram a levar milhares de bois e vacas para as cidades.

Na Espanha, já no ano passado, os fazendeiros inundaram as ruas em protesto contra um novo limite de água que podem usar dos rios para irrigação. Na Alemanha, a fúria dos agricultores levou o governo a acenar com uma versão mais branda das medidas, mas eles exigem a completa anulação delas.

Nesta semana, a tensão aumentou na França, onde uma fazendeira e sua filha de 12 anos morreram atropeladas, quando um carro tentou furar o bloqueio dos agricultores. O marido dela foi ferido gravemente. Os produtores franceses bloqueiam as principais estradas do interior do país.

A quantidade de regras e taxas impostas pelo governo socialista se somam às exigências para "salvar o planeta" que têm impacto direto na produção de alimentos. Tanto os franceses quanto os produtores do resto da Europa dizem que não aceitarão as medidas "ambientais" criadas pela União Europeia.

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sao pedro