Ponte Marabá já está livre das baronesas

A Prefeitura de Itabuna mobilizou uma força-tarefa para a remoção de toneladas de baronesas do Rio Cachoeira, acumuladas na Ponte Miguel Calmon, para evitar riscos estruturais na ligação do centro com o Góes Calmon. Desde 6 horas desta sexta operários, uma escavadeira e seis caçambas removem as plantas.

O trabalho foi eficiente e no meio da tarde já não havia nenhuma baronesa acumulada. As que vinham pelo rio desciam direto apra Ilhéus. Mesmo assim, a escavadeira ainda trabalhava e a ponte permanecia com apenas uma via aberta, no sentido bairro-centro. Pela manhã, ela ficou totalmente fechada.

Agentes da Settran ficaram no local orientando os usuários a buscar rotas alternativas pelas outras duas pontes, a Calixto Midlej e a da Mangabinha. Há pelo menos um mês as baronesas vêm sendo levadas pelo Rio Cachoeira desde as nascentes e a Barragem do Rio Colônia, em Itapé, até Itabuna.

“Estamos executando um serviço para a proteção da Ponte do Marabá, como é conhecida, principalmente porque o nível das águas subiu com as chuvas e há riscos devido à grande quantidade de macrófitas que pressionam as estruturas”, comentou o chefe dos Serviços Públicos, Francisco Lino Filho.

Ele não soube precisar o volume da vegetação acumulada junto à ponte, mas disse que cerca de 200 metros do rio estão lotados com as plantas e lixo como materiais plásticos, garrafas PET e até móveis e utensílios carregados de casas alagadas em outras cidades ou jogados por moradores sem noção.

“É um trabalho demorado, temos que ter paciência e vamos garantir que a Ponte Miguel Calmon não sofra nenhum dano como em anos anteriores, inclusive na segunda maior cheia da história, no final de dezembro de 2021”, disse o superintendente.

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