Aeroclube vai mudar para zona rural

A diretoria do Aeroclube de Itabuna decidiu vender sua parte na área do antigo Aeroporto Tertuliano Guedes de Pinho, no bairro Lomanto. Ele é dono de 7,5 hectares, doados pelo coronel Pinho e funcionava até a década de 90, quando fechou por não atender a legislação e por falta de apoio do estado.

A intenção é construir um aeródromo em uma área rural, sem problema de legislação. O antigo aeroporto não pode ser rebaerto segundo as normas aeronáuticas de hoje. Ele está fechado porque tem uma das cabeceiras de frente para o centro da cidade e outra colada e abaixo do nível da BR-101.

O aeroclube até conseguiu reabrir a pista há alguns anos, usando o apoio de políticos, mas ele foi fechado de novo pela Justiça por total falta de segurança. Além de não atender às normas aéreas e ser um perigo para os moradores do centro, a área é facilmente invadida por animais e pessoas, mesmo com cercas.

Alguns sócios do Aeroclube preferem uma negociação com a Prefeitura para que o aeroporto seja reaberto, mas a ilusão esbarra na realidade das normas aeronáuticas. Uma aeronava com pane na decolagem, por exemplo, cairia na Beira Rio ou nos bairros Jardim Vitória, Goes Calmon e Conceição.

Os sócios discordantes acusam a diretoria de falta de competência e prestígio para reabrir o aeródromo, mas a realidade é que não é possível fazer isso legalmente. Além disso, o que Itabuna e Ilhéus precisam é de um aeroporto de grande porte, alfandegado e com ampla área para cargas.

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sao pedro