Cai nova narrativa contra Bolsonaro

Os advogados de defesa do presidente Jair Bolsonaro derrubaram mais uma narrativa usada pelo STF para tirar a atenção do rombo histótico nas contas do país, a falta de gente nos eventos com o chefe de estado Lula da Silva (PT) e as multidões que cercam Bolsonaro por onde ele vai.

Desta vez, fizeram busca e apreensão na casa do presidente e "vazaram" para o consórcio de midia que atua como assessoria de imprensa que encontraram "uma nova minuta descrevendo como seria dado um golpe de estado". Nada mais longe da verdade, como frisaram os advogados.

Por fazer parte de um inquérito ilegal aberto por Alexandre de Moraes sobre um "suposto golpe" e por envolver Bolsoanro, ele pediu ao STF, através dos advogados, cópia da minuta encontrada numa gaveta na casa de Mauro Cid. O advogado repassou para ele, que imprimiu para ler com mais conforto.

"Foi o STF quem mandou esta minuta 'descoberta' pela PF. Bolsonaro é alvo de uma narrativa divorciada de elementos que amparem as suspeitas da Polícia Federal", disseram. Bolsonaro entregou seu passaporte e se apresentou às autoridades voluntarimente. "O confisco do documento é absolutamente desnecessário."

“O ex-presidente jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”, reiteram. "A defesa vem manifestar sua indignação e inconformismo", disseram em nota à imprensa.

Mesmo Bolsonaro sempre tendo se comportado dentro das leis, "desde março vem sendo alvo de repetidos procedimentos, que insistem em uma narrativa divorciada de quaisquer elementos que amparassem as graves suspeitas que repetidamente lhe vem sendo impingidas".

"A despeito de sua absoluta voluntariedade e disponibilidade em comparecer a todos as convocações feitas por determinação do Supremo Tribunal Federal, foi- lhe determinada a apresentação de seu passaporte, impedindo-lhe, portanto, de realizar quaisquer viagens internacionais".

Durante entrevista concedida à uma emissora de TV, o senador e ex-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, (Republicanos) defendeu que o Brasil ‘precisa voltar à normalidade’ com o fim dos inquéritos relatados pelo ministro Alexandre de Moraes.

“Inquéritos conduzidos por uma só pessoa que se arrastam, alguns há cinco anos. Ninguém pode ser submetido a um processo ad eternum. Há uma série de atos contrários ao devido processo legal. O país tem que voltar à normalidade e como é que se volta à normalidade? Vamos encerrar esses inquéritos”.

Um vídeo, anunciado de forma espetaculosa pela rede Globo como prova concreta de que Bolsonaro estaria tramando um golpe, foi exibido mesmo o STF tendo decretado que ele ficaria em sigilo. Na internet, a íntegra mostra uma reunião ministerial onde Bolsonaro defende justamente o oposto de golpe.

O senador Mourão afirmou que Bolsonaro nunca cogitou dar um golpe de estado. "Apesar de que eu nunca conversei com ele sobre esse assunto. A conversa que eu tive com ele foi no sentido de que ele se dirigisse à nação, se fosse o caso se queixasse da condução do processo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)".

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