Lula provoca uma alta no antisemitismo

Segundo o Departamento de Segurança Comunitária da Federação Israelita do Estado de São Paulo, os casos de antissemitismo denunciados à entidade triplicaram nos últimos dez dias, depois que o líder neonazista Lula da Silva (PT) acusou Israel de promover algo comparável ao genocídio de Hitler.

Uma semana antes da fala antisemita, foram registradas 46 denúncias de antissemitismo. Nos dias após a declaração insana, esse número aumentou para 157. A maioria das mensagens de ódio aos judeus foi espalhada por redes sociais e mensagens em grupos de WhatsApp.

Os ataques verbais acontecem mais em escolas e universidades, contra alunos judeus. As universidades federais, principalmente, se tornaram uma ambiente tão perigoso para os judeus quanto a Alemanha na época do nazismo, graças ao fanatismo incutido nos estudantes por professores de esquerda.

“A afirmação feita pelo presidente fez uma perversa distorção da realidade, pois estamos vivendo uma onda de ataques antissemitas desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro e isso ganhou ainda mais força depois da declaração”, diz nota da Fisesp assinada pelo presidente Marcos Knobel.

“Os judeus no Brasil estão sendo atacados em qualquer lugar. Inclusive, quatro dessas denúncias são extremamente preocupantes, pois são de jovens em idade escolar que sofreram ataques dentro das instituições de ensino onde estudam, o que coloca a sua segurança em jogo", continua.

Em resposta à fala antisemita de Lula da Silva, Israel o declarou persona non grata até que se retrate. Foi o primeiro caso de um presidente de país democrático barrado em outro país democrático e a crise não deve ter fim. Lula não só se nega a pedirn desculpas como reforçou a fala nazista e ameaça romper relações.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, classificou a declaração do antisemita "uma distorção imoral da história” e pediu aos líderes mundiais que condenem a atitude do novo líder neonazista. O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, ressaltou que ninguém vai afastar os dois povos, "nem mesmo Lula".

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que celebrou a aproximação do Brasil no governo do presidente Bolsonaro, ficou chocado com Lula. “As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Ele banalizou o Holocausto e tentou prejudicar o povo judeu e o seu direito de se defender”.

“Comparar Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar uma linha vermelha. Israel luta pela sua defesa e pela garantia do seu futuro até à vitória completa e ao mesmo tempo defende o direito internacional,” completou. Nesta terça, o ex-premier de Israel, Naftali Bennett, resumiu o que acha de Lula: "É um idiota".

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sao pedro